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O longo percurso de Cláudio Ramos: de "carteiro" que ganhava 20 euros a apresentador de milhares

Apostou tudo no sonho de fazer televisão, mas não foi fácil e Cláudio Ramos esteve quase a desistir.
21 de novembro de 2023 às 10:44
Cristina Ferreira Flash
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Hoje, 21 de novembro, celebra-se o Dia da Televisão razão que levou Cláudio Ramos a recordar o seu percurso ao longo dos últimos 25  anos, sem esquecer de realçar o quanto foi difícil chegar ao lugar onde está agora: apresentador de um programa das manhãs na TVI.

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"Hoje assinala-se o dia mundial da televisão. A televisão. Deu-me tantas coisas boas, tirou-me outras tantas, a verdade tem que ser dita. Valeu-me a pena, porque é ainda a minha paixão, o meu pulsar. Quando mudei para a TVI o Goucha disse-me ‘ainda tens, passados estes anos todos, o brilho nos olhos de quem começa’. Verdade! Nunca quis outra coisa. Este vídeo foi a minha estreia pela mão do Nicolau Breyner. A contracena com a Margarida Cardeal e a generosa Anita Guerreiro", começou por escrever o alentejano na sua conta de Instagram. 

Prosseguiu: "Sempre achei que o importante era fazer bem. Independente do tamanho do papel ou do programa. Continuo a achar o mesmo! Em 1998, era um carteiro que dizia pouco e às vezes nada. Fazia 400 km para gravar isto. Esperava horas. Ganhava 4 contos (vinte euros). Os meus amigos não entendiam porque fazia aquilo. Diziam que era absurdo que gastava muito mais do que ganhava e que nunca ia passar daquilo".

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Assume de seguida: "Confesso que tive dias em que quase lhes dei razão. Tive outros em que enfrentei as coisas como se fosse um touro. Fui indo. Fui procurando espaço. Fui desbravando. Aprendendo. Fui-me convencendo que desistir não seria opção, porque na primeira quebra a sério podia ficar sem sonho, e depois o que fazia eu sem sonhos? Também tive duas ou três pessoas que apoiaram sempre. Mesmo duvidando, apoiaram sempre. E foi importante. Muito importante", assegura o apresentador que agora faz dupla com Cristina Ferreira.

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E termina: "Vim sempre que me chamaram. Fui sempre para casa feliz e grato por um dia ter mandado uma carta a dizer que seria um bom carteiro. Valeu-me a pena. Está à vista de todos - para lá de números e valores - que quando se acredita mesmo, quando se está convencido que é o caminho, vale a pena. Fico feliz por ter percebido cedo que a televisão não é um electrodoméstico. A televisão é o coração de muitas casas. Eu vejo-a assim há muitos anos. Para mim continua a ser a caixa mágica, mesmo que ambos tenhamos mudado de formato."

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