Palavra de modelo! Andreia Rodrigues garante que há mais bullying em relação a pessoas magras do que a "cheiinhas"
Andreia Rodrigues assegura que as pessoas magras são alvo de críticas mais duras do que tem excesso de peso. A apresentadora da SIC que diz os mais "cheiinhos" recebem mensagens mais construtivas.
Andreia Rodrigues acredita que existe maior agressividade dirigida a pessoas magras do que a pessoas mais "cheiinhas".
A apresentadora da SIC não deixou nada por dizer no podcast ‘N’A Minha Caravana', onde relembrou os seus tempos de modelo, área na qual singrou, tendo sido escolhida para representar Portugal no concurso Miss Mundo de 2008.
"É importante percebermos que não temos de ser todos a mesma coisa, ter todas as mesmas características. Se não tenho para isto, posso ter para aquilo. O meu tipo de corpo não era extremamente magro que funcionasse como um bom cabide, e acho que é importante percebermos isto. A verdade é que há mulheres que são mais magras do que o normal e também tem de haver espaço para elas", explicou a mulher de Daniel Oliveira, com quem teve duas filhas, Alice e Inês, de cinco e dois anos, respetivamente.
"Eu percebo que quando estamos a falar de um desfile em que um criador faz uma coleção inteira, o que se quer, sem qualquer julgamento, é alguém que vista aquilo como um cabide perfeito, onde a roupa cai de forma perfeita. Logicamente que se temos um peito maior, umas ancas mais largas, umas coxas mais evidentes, tudo isso vai fazer com que a roupa possa ficar mais justa e assente menos bem. Não há nada de errado nisso desde que seja saudável", acrescentou Andreia Rodrigues, que se estreou na televisão enquanto participante no concurso 'Um Sonho de Mulher', da SIC, e como assistente de Teresa Guilherme no 'Um, Dois, Três', da RTP 1.
"Há muito bullying, fala-se da questão em relação às mais ‘cheiinhas’, mas há muito mais bullying em relação às mais magras. De longe. Se uma pessoa é mais ‘cheiinha’ é porque gosta de comer, se uma pessoa é magra, é 'feia de magra, que horror, que exagero'. Há uma agressividade maior em relação às pessoas mais magras e a crítica é muito mais sem cuidado, não é construtiva. A crítica em relação a uma pessoa mais ‘cheiinha’ é mais construtiva", rematou a comunicadora de 39 anos.