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Rosa Grilo ameaça Moita Flores! Antigo inspetor da PJ não perdoa e arrasa-a na resposta

A suspeita da morte do marido e triatleta, Luís Grilo, escreveu uma carta ao cronista da TV Guia com ameaças. Moita Flores volta a responder à mulher, que está detida em Tires, com resposta arrasadora.
18 de novembro de 2018 às 20:10
Francisco Moita Flores Flash
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Rosa Grilo, triatleta, Luís, assassinado, crime, homicídio, suspeita, carta, prisão, francisco moita flores Foto: Cofina Media
Rosa Grilo, triatleta, Luís, assassinado, crime, homicídio, suspeita, carta, prisão, francisco moita flores Foto: Cofina Media
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Rosa Grilo, triatleta, Luís, assassinado, crime, homicídio, suspeita, carta, prisão, francisco moita flores Foto: Cofina Media
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Rosa Grilo, triatleta, Luís, assassinado, crime, homicídio, suspeita, carta, prisão, francisco moita flores Foto: Cofina Media
Rosa Grilo, triatleta, Luís, assassinado, crime, homicídio, suspeita, carta, prisão, francisco moita flores Foto: Cofina Media

Na primeira carta que enviou ao cronista da TV Guia, Rosa Grilo não gostou da resposta do antigo inspetor da Polícia Judiciária: Francisco Moita Flores foi duro nas observações às queixas da mulher que está detida em Tires, por suspeita da morte do marido, o triatleta Luís Grilo.

Rosa Grilo denunciava o comportamento dos agentes da Polícia Judiciária durante a detenção. Desagrada com a resposta de Moita Flores, a suspeita voltou a contactar o antigo inspetor e escritor, desta vez em tom mais agressivo e com ameaças a Moita Flores.

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"Lamento tê-lo incomodado por ter falado em algo que lhe é tão caro, a Polícia Judiciária, mas garanto-lhe que não receberá mais nenhuma missiva minha. Apenas receberá a participação por difamação, denúncia caluniosa agravada por ser divulgada em meios de comunicação social", escreveu Rosa Grilo no final da carta.

Moita não teme ameaças, como ele próprio afirma, "enfrenta-as". Fica a resposta arrasadora do cronista da TV Guia, sem "paninhos quentes", nem meias palavras.

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"Rosa Grilo,

Minha Senhora

Há vários anos que escrevo para a TVGuia e, aqui, recebo correspondência à qual respondo conforme a economia do espaço que me é destinado. São raros os leitores a quem me dirijo duas vezes, tal é a imensidão daqueles que não consigo atender. Escrevo-lhe, pela última vez, porque me ameaçou. Para quem deixou boa parte da sua vida na Polícia Judiciária, as ameaças não se temem. Enfrentam-se.

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Por outro lado, como bem diz, não nos conhecemos. Se me conhecesse, saberia que a PJ não foi a minha única escola. Saberia, por trinta anos de comentário escrito e falado, que recuso uma Justiça que não valorize os direitos, liberdades e garantias de todos os indivíduos, por mais horríveis que sejam os seus crimes, e que só creio em inocentes e culpados depois de um julgamento justo. Até lá, todos são presumíveis inocentes. Presumíveis, digo bem. Uma presunção que, no seu caso, está ferida por decisão de um juiz que a prendeu por fortes indícios de ter assassinado o seu marido. Não é a PJ que a mantém na situação em que está. É um tribunal. O juiz não engoliu a sua historieta sobre assassinos angolanos. E todos nós, ficámos indignados por ter mentido sobre o desaparecimento do seu marido. Confesso que também me convenceu.Amigos, bombeiros, comunicação social envolvidos na descoberta do paradeiro do infeliz que a senhora sabia morto e escondido. Tão morto e tão escondido que, alega medo, para não ter dito a verdade às autoridades. Gozou com todos aqueles que quiseram ser solidários. Armou o grande espectáculo com frieza, fazendo de nós tansos, preocupados com o paradeiro do seu inditoso marido. Afinal, gente bárbara já o tinha assassinado. Pelo menos com o seu conhecimento.

Espectáculo que continua com a distribuição de cartas a eito para todos os sítios públicos que lhe vêm á cabeça. Confunde a vida real com as suas construções fantásticas e, caso tivesse algum pudor, esse cuidado que diz ter pelo seu filho obrigá-la-ia à discrição. Quem já viveu muito sabe que os nossos filhos, e no meu caso, os nossos netos, são bens tão preciosos que só alguém sem escrúpulos os envolve em crimes com tal brutalidade. Não sei se é culpada ou inocente. Só o tribunal que decidiu a sua prisão tem conhecimento suficiente para a manter detida. Se o julgamento decretar a sua inocência, terá todas as razões para agir contra a Justiça. Se a considerar culpada, por mais cartas que escreva, os vinte cinco anos de cadeia que a esperam, farão de si uma dupla criminosa. Porque matou e, porque nesse acto hediondo, arrastou para a orfandade uma criança inocente que, como diria a poetisa Rosalia de Castro, nem sequer foi ouvida no acto de que nasceu.

Os meu cumprimentos

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Francisco Moita Flores" 

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