Toda a verdade sobre Betty Grafstein: nem lady, nem milionária, nem dona de palacete

Desde o dia em que veio a público que Betty Grafstein, de 95 anos terá denunciado o marido, o excêntrico José Castelo Branco, de 61, de violência doméstica, que não se deixam de apurar mais pormenores sobre o casal tem estado no centro de todas as atenções mediáticas.

Agora, até o nível de vida da norte-americana é esmiuçado. Será que Betty Grafstein é, de facto, "lady, milionária e joalheira" como sempre foi referida na imprensa? A revista Sábado contactou alguns amigos da mulher de origem britânica - que está internada numa unidade de saúde particular de Cascais desde o passado dia 20 de abril - que "desmontam" a história que tem sido contada pelo antigo marchand d'art.

Sobre o suposto estatuto de Betty, esses amigos garantem ser "fantasias do Zé". "Um deles conta à SÁBADO que a casa em Manhattan é um apartamento "de quatro divisões, na 62 East 3rd Street, confortável e bem decorado, que a socialite tem alugado há mais de 50 anos, desde o tempo em que era casada com Albert", lê-se na referida publicação.

Já sobre o tão falado palacete de Sintra [imóvel que José Castelo Branco diz estar ocupado de forma ilegal por Pedro Pico] o mesmo amigo explica: "O que há é um conjunto de casas rurais que o Grafstein comprou, juntou e com muito bom gosto transformou naquela casa belíssima, mas que está longe de ser um palácio."

Também a  joalharia na Quinta Avenida parece não existir: "O que há é a Grafstein Diamond Corporation, que é uma espécie de escritório perto do Rockefeller Center. Eles não são multimilionários. Vivem acima da média, só isso", diz o amigo do casal à Sábado. Recorde-se que até Betty Grafstein sempre se mostrou muito discreta sobre a sua "fortuna". "As pessoas exageram e inventam porque eu nunca disse nada sobre isso", revelou em entrevista ao 'The Sun'.

Por fim, o seu título de 'Lady', parece também não existir. "Formalmente, Betty Grafstein tem o título de 'dame', atribuído pela Ordem de Francis I, numa cerimónia na catedral de Westminster, em 2001. Lady é um título nobiliárquico que só pode ser usado por quem tem sangue real", lê-se na revista Sábado.

António Leal e Silva que conhece bem o casal e que privou de perto com Betty e José Castelo Branco diz à referida publicação que a lady é invenção do antigo marchand d'art. "A Betty é uma criação do Zé com o consentimento dela. Ela sempre foi uma mulher feliz e realizada. Adorava os holofotes. Era uma mulher determinada e independente, que não se deixava manipular nem pelo Zé nem por ninguém. O Zé pegou na Betty e fez dela a sua diva, tal como fazia com a mãe [Inês Paulino, que morreu em 2014, aos 92 anos]", afirma Leal e Silva.