Virou costas a uma vida de luxo e foi vender camisolas. O fim do casamento milionário de Lili Caneças
Vivia numa mansão em Cascais, tinha cinco empregados para os trabalhos domésticos e era tratada como uma princesa. Mas cansou-se e disse adeus à vida luxuosa.
"Estive casada 17 anos com um homem lindo [Álvaro Caneças], riquíssimo e com quem tive dois filhos fantásticos. Vivia numa casa enorme e sempre cheia de gente, com festas e jantares", palavras de Lili Caneças numa entrevista à revista 'Sábado' na qual abre o baú das memórias.
"Tinha cinco empregados e eu era uma espécie de governanta que passava a vida no supermercado", assume explicando que quando casou foi viver para a Quinta da Marinha, em Cascais, numa casa com 1.200 m2 e 6 mil m2 de jardim. A mesma quase onde hoje vive a sua filha Rita, após a morte do pai, o empresário Álvaro Caneças.
Lili Caneças parece que se cansou da vida luxuosa: "Não queria aquela vida para mim. O meu ex-marido era um querido, mas asfixiava-me. Eu gostava de arte, de cultura e de beleza e ele achava tudo uma seca. Na altura, a minha melhor amiga era a Ana Salazar e disse-lhe que ia trabalhar na loja dela", recorda a conhecida socialite que no próximo dia 4 de abril celebra 80 anos.
"Saí com a roupa que tinha no corpo e o Raul Indipwo levou-me ao apartamento da Gandarinha, atirei os sapatos um para cada lado e senti-me livre. No dia seguinte, estava a vender camisolas da Póvoa, em Colares, na loja de uma grande amiga", assume sem esconder que passou dificuldades.