
O mundo do futebol acordou em choque esta quinta-feira: Diogo Jota e o irmão, André, morreram esta madrugada num trágico acidente de viação em Zamora, Espanha.
De acordo com a 'Marca', o alerta foi dado às 00h40. Após o impacto, o carro do jogador do Liverpool começou a arder. Os bombeiros procederam à extinção do fogo que se alastrou para a vegetação envolvente.
Diogo Jota, de 28 anos, tinha-se casado há apenas dez dias com Rute Cardoso, a companheira de longa data, deixando três filhos: dois meninos e uma bebé.
O jogador viajava para Inglaterra na companhia do irmão para iniciar mais uma época ao serviço do Liverpool, depois de se ter ausentado para a cerimónia, que decorreu dia 22 de junho.
Diogo José Teixeira da Silva era natural do Porto, e, tal como irmão - que era jogador do Penafiel e tinha 25 anos - fez a sua formação no Gondomar, de onde saiu para o Paços de Ferreira. Em 2016 foi transferido para o Atlético de Madrid por sete milhões de euros.
Foi depois emprestado ao FC Porto e aos ingleses do Wolverhampton, que acabaram por contratá-lo em 2018 por 14 milhões de euros.
Em 2020 foi contratado para o Liverpool, por 44,7 milhões de euros.
Na seleção nacional, Diogo Jota fez 49 jogos e marcou 14 golos, tendo conquistado duas Ligas das Nações, a última das quais no passado mês de junho.
O Primeiro-Ministro Luís Montenegro já lamentou a morte trágica do futebolista.
"A notícia da morte de Diogo Jota, um atleta que muito honrou o nome de Portugal, e do seu irmão é inesperada e trágica. Deixo aos familiares as mais sentidas condolências. É um dia triste para o futebol e para o desporto nacional e internacional", escreveu numa publicação na rede social X.