A polémica rebentou em junho de 2024, quando Sónia Tavares denunciou, nas suas redes sociais, que foi expulsa da tenda VIP do Rock in Rio Lisboa, depois de comer um croquete e beber uma imperial. A cantora estava ao serviço da SIC, mas nem isso impediu o segurança de a retirar do local de forma abrupta. O episódio incendiou as redes sociais e a organização do festival acabou por emitir um pedido de desculpa. "Esfarrapado", catalogou na altura a artista portuguesa.
Mais tarde, a vocalista dos The Gift em entrevista ao podcast 'Dona da Casa', da Antena 3, disse: "Dei muito ao Rock in Rio. Já fui ao Brasil, sou parte da casa, estava ali como música convidada para estar a beneficiar e a dizer bem de um festival. Foi para isso que me chamaram. E depois veio um pedido de desculpas, um bocado esfarrapado, mas o mal já estava feito." Revoltada com a situação, Sónia Tavares foi peremptória: "Cortei relações com o Rock in Rio para todo o sempre. Nem por todo o dinheiro deste mundo."
Agora, o assunto volta a dar que falar. Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio Lisboa, aos microfones do podcast ‘Posto Emissor’, aceitou voltar a falar da polémica: "Como é que o episódio do croquete virou uma coisa tão desagradável? Ninguém me disse nada, já estava nas redes sociais”, recordou a empresária brasileira.
Sónia Tavares não se ficou e já respondeu a Medina. “Here we go again [Aqui vamos nós de novo]: Desagradável é o frio que faz lá fora, o que aconteceu não foi desagradável, foi violência e humilhação. Mais uma vez e muito resumidamente: as ordens foram de cima, que me expulsassem do festival à bruta mesmo sem eu saber porquê. Ninguém me avisou de nada, ninguém me disse o que era ou não permitido. Sou uma profissional, não falho quando estou a trabalhar, quem falhou foi a senhora e a sua equipa. Até me podem ter levado de rojo, como aconteceu, mas não ponham em causa o meu profissionalismo”, começou por escrever a artista no Instagram.
E acrescentou: "Gostava de encerrar este assunto e de ser superior a isto tudo, mas quem não sente, não é filho de boa gente e parece que também não me querem deixar fazê-lo. Se não a informaram, cara Roberta, sugiro que compre uns walkie-talkies baratos, que se vendem em qualquer loja chinesa, para quando o esquadrão do catering tiver que atuar. Sugiro também que compre um manual de boas maneiras para o seu pelotão e que o leia também, em modo Pôncio Pilatos. Talvez tenha sido efectivamente desagradável eu ser aquela pessoa que orgulhosamente não precisa de vocês para nada. Gostava de lhe entregar em mãos o prémio da maior lata, quando tiver tempo, e de lhe relembrar tudo o que lhe disse na altura, caso se tenha esquecido. Não é de mim lavar roupa publicamente, mas se a senhora teima em oferecer-me o tanque, não tenho como dizer que não."
