
Cristiano Ronaldo foi suplente no jogo de estreia do Manchester United nesta temporada da liga inglesa de futebol, neste domingo, e a sua entrada aos 53 minutos não evitou o desaire dos ‘red devils’ em casa perante o Brighton por 2-1.
Depois do jogo, o novo treinador do clube, Erik ten Hag, explicou que a não atribuição da titularidade ao capitão da seleção portuguesa deve-se à falta de ritmo competitivo: "O Cristiano Ronaldo está a trabalhar muito para estar nos níveis de forma exigidos, vai demorar algum tempo. Ele começou a pré-época na semana passada, portanto tudo depende da rapidez com que conseguir progredir".
A realidade é que este novo mau resultado do Manchester United, denunciando que as debilidades da equipa permanecem equiparáveis às sentidas na época transata, pode levar Cristiano Ronaldo a fazer mais um ‘forcing’ no sentido de abandonar o clube, com Jorge Mendes a preparar-se para colocar as mãos à obra.
Ao passar pela humilhação de ser suplente, a ausência da 'Champions' e a vontade que partilha com Georgina Rodríguez de sair da cidade na qual passou um dos momentos mais trágicos da vida, com a perda de um dos gémeos durante o parto são cada vez mais motivos que pesam na cabeça do craque madeirense e o deixem reticente em relação a uma possível continuidade em solo britânico.
O intensificar das polémicas, aliás, poderá indicar que Cristiano Ronaldo esteja a aproximar-se de um paradigma no qual esteja disposto a tudo para mudar de ares, incluindo um regresso a Portugal e ao clube onde se formou e que até tem uma academia com o seu nome, o Sporting.