
Cláudia Semedo tentou ficar em silêncio perante as declarações de Joana Latino no programa 'Passadeira Vermelha' sobre a classe dos atores, mas a atriz e encenadora não conseguiu. E arrasou a comentadora social assegurando, entre outras coisas, que "a carteira [profissional de jornalista] já deve ter-se perdido, entre guarda-fatos publicitários", diz, referindo-se à publicitação da jornalista da SIC das marcas de roupas e acessórias que usa nas redes sociais. Mas como é que tudo começou? Joana Latino disse no programa de social que "os artistas em vez de fazerem tantos discursos miserabilistas, catastrofistas e de autocomiseração, deviam mexer-se", começou por afirmar a comentadora. "E uma série desses artistas continuam a não se mexer e se calhar deviam olhar para este exemplo, desta equipa que teve uma trabalheira durante dois meses. Fizeram o inimaginável que foi transformar a adversidade na melhor coisa possível. Isto foi bombástico. Isto é que é ter amor à profissão e ter sentido de responsabilidade e de utilidade". Ora, Cláudia Semedo reagiu, depois de outros colegas de profissão terem feito o mesmo: "Joana Latino considerava-te uma jornalista fora da caixa. A carteira já deve ter-se perdido, entre guarda-fatos publicitários, hoje perdeu-se a caixa. É muito fora e muito triste que alguém com a tua formação continue a olhar para os artistas como os boçais de antigamente", começou por escrever. "A arte é parte essencial da cultura dos povos. Não serve para entreter. Serve para educar, para construir identidade, para curar esse grande mal chamado ignorância. Há muito tempo que os artistas e todos os profissionais que te fazem chegar livros, poesia, música, teatro, dança, pintura, escultura e que te ajudam a perspectivar o mundo, vivem em condições precárias. Esta pandemia só veio deixar claro o quão injusto é esse lugar. Trabalhamos, trabalhamos diariamente e arduamente para que o sonho não deixe de existir e para que o pensamento continue a correr solto", acrescentou. E rematou: "Opiniões como as que tens dado, que colocam toda uma classe no saco da preguiça e da superfluidade, são vergonhosas e perigosas. Alguém que tem a responsabilidade da palavra deveria usá-la com consciência. O silêncio, quando não se tem nada para acrescentar, é de ouro." Rapidamente viu as suas palavras elogiadas por muitos atores conhecidos e reconhecidos. Núria Madruga comentou o desabafo de Cláudia Semedo: "Minha amiga, essa pessoa nem merece estar aqui no teu espaço tão bonito e cheio de luz. Mas concordo plenamente com tudo". Também Lúcia Moniz: "Subscrevo!Bravo, Claudia!". Diogo Morgado: "Quando não se tem nada a acrescentar o silêncio é de ouro. É mesmo grande Cláudia." Muitos outros atores colocaram gosto e/ou comentaram apenas com um "coração". Esta não é a primeira polémica que envolve Joana Latino. Recentemente a SIC teve de pedir desculpas públicas por causa de notícias falsas ou com grosseiros erros feitas pela jornalista que está há anos na televisão de Paço de Arcos.
Mas como é que tudo começou? Joana Latino disse no programa de social que "os artistas em vez de fazerem tantos discursos miserabilistas, catastrofistas e de autocomiseração, deviam mexer-se", começou por afirmar a comentadora. "E uma série desses artistas continuam a não se mexer e se calhar deviam olhar para este exemplo, desta equipa que teve uma trabalheira durante dois meses. Fizeram o inimaginável que foi transformar a adversidade na melhor coisa possível. Isto foi bombástico. Isto é que é ter amor à profissão e ter sentido de responsabilidade e de utilidade".
Ora, Cláudia Semedo reagiu, depois de outros colegas de profissão terem feito o mesmo: "Joana Latino considerava-te uma jornalista fora da caixa. A carteira já deve ter-se perdido, entre guarda-fatos publicitários, hoje perdeu-se a caixa. É muito fora e muito triste que alguém com a tua formação continue a olhar para os artistas como os boçais de antigamente", começou por escrever.
"A arte é parte essencial da cultura dos povos. Não serve para entreter. Serve para educar, para construir identidade, para curar esse grande mal chamado ignorância. Há muito tempo que os artistas e todos os profissionais que te fazem chegar livros, poesia, música, teatro, dança, pintura, escultura e que te ajudam a perspectivar o mundo, vivem em condições precárias. Esta pandemia só veio deixar claro o quão injusto é esse lugar. Trabalhamos, trabalhamos diariamente e arduamente para que o sonho não deixe de existir e para que o pensamento continue a correr solto", acrescentou.
E rematou: "Opiniões como as que tens dado, que colocam toda uma classe no saco da preguiça e da superfluidade, são vergonhosas e perigosas. Alguém que tem a responsabilidade da palavra deveria usá-la com consciência. O silêncio, quando não se tem nada para acrescentar, é de ouro."
Rapidamente viu as suas palavras elogiadas por muitos atores conhecidos e reconhecidos.
Núria Madruga comentou o desabafo de Cláudia Semedo: "Minha amiga, essa pessoa nem merece estar aqui no teu espaço tão bonito e cheio de luz. Mas concordo plenamente com tudo".
Também Lúcia Moniz: "Subscrevo!Bravo, Claudia!".
Diogo Morgado: "Quando não se tem nada a acrescentar o silêncio é de ouro. É mesmo grande Cláudia."
Muitos outros atores colocaram gosto e/ou comentaram apenas com um "coração".
Esta não é a primeira polémica que envolve Joana Latino. Recentemente a SIC teve de pedir desculpas públicas por causa de notícias falsas ou com grosseiros erros feitas pela jornalista que está há anos na televisão de Paço de Arcos.