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Polémica

Nuno Markl não perdoa: Compara Joana Latino a Bolsonaro e define discurso como fascista

O humorista deu uma resposta dura à comentadora do 'Passadeira Vermelha'.
19 de maio de 2020 às 20:47
joana latino
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Joana Latino queria elogiar os diretos de Bruno Nogueira no período do isolamento social mas acabou por atacar a classe artística e recebeu uma resposta dura de Nuno Markl. 

Em causa estão as críticas de Joana Latino aos artistas que passam por uma crise financeira, agravada pela pandemia do coronavírus. "Os artistas em vez de fazerem tantos discursos miserabilistas, catastrofistas e de autocomiseração, deviam mexer-se", disse a comentadora apontando Bruno Nogueira como exemplo. 

"Não é bonito ver o 'Como é que o bicho mexe' ser usado como arma de arremesso contra a classe artística, como se os diretos do Bruno se revelassem, afinal, a solução mágica para os graves problemas de uma quantidade tremenda de profissionais da cultura, em extraordinárias dificuldades nestes tempos", respondeu Nuno Markl no Instagram.

"É grosseiro e demagógico, quase num nível Bolsonárico, que se levante a questão 'de que se queixam, se está provado que é só ligar o Instagram e criar uma oportunidade de trabalho?'. 'O Bicho' nunca foi, nem pretendeu ser, um modelo de negócio ou um ganha-pão para os seus intervenientes. Diria até que todos os que entrámos nesta aventura do Bruno somos bastante privilegiados: a nenhum de nós falta trabalho, nenhum de nós está a passar fome. Mas há muita gente que está, e não são só 'os artistas', são todos os profissionais cuja vida depende das mais diversas atividades culturais", acrescentou Nuno.

"É grosseiro e demagógico, quase num nível Bolsonárico, que se levante a questão 'de que se queixam, se está provado que é só ligar o Instagram e criar uma oportunidade de trabalho?'. 'O Bicho' nunca foi, nem pretendeu ser, um modelo de negócio ou um ganha-pão para os seus intervenientes. Diria até que todos os que entrámos nesta aventura do Bruno somos bastante privilegiados: a nenhum de nós falta trabalho, nenhum de nós está a passar fome. Mas há muita gente que está, e não são só 'os artistas', são todos os profissionais cuja vida depende das mais diversas atividades culturais", acrescentou Nuno.

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Joana Latino e Maria Botelho Moniz brigam em direto

Nuno Markl continuou sendo ainda mais duro. "Atacar os agentes da cultura é retórica facha", disse."A ideia de que a arte é coisa supérflua, que há 'coisas mais importantes' e que a vida de artista se resolve com um estalar de dedos é pantanosa, triste e injusta. A classe artística não é queixinhas - é feita de muita gente com vidas, com famílias, e que há meses que tem a sua vida suspensa, com tanto trabalho adiado 'sine die', ou mesmo definitivamente cancelado".

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