
O nome de Cristiano Ronaldo volta a surgir nos documentos do Football Leaks, desta vez num relatório da UEFA sobre o caos que o jogador criou por ter de fazer um teste antidoping.
Tudo terá se passado a 1 de fevereiro de 2017 quando 2 funcionários da UEFA para o controlo de doping se deslocaram a Madrid para testar 10 jogadores do Real Madrid previamente sorteados. O procedimento, contudo, saiu do controlo dos funcionários e obrigou a UEFA a escrever uma carta ao diretor geral do Real Madrid, José Ángel Sánchez, e outra ao Melhor do Jogador do Mundo.
Segundo o relatório, citado pela 'Der Spiegel', Ronaldo "reclamou por ser sempre selecionado" para o teste e ficou ainda mais "insatisfeito" quando o funcionário da UEFA não conseguiu encontrar um veia para tirar a amostra de sangue e teve de recomeçar o procedimento.
"Isto criou muita tensão na estação de controlo de doping", diz o relatório. O exame em Ronaldo e no jogador Toni Kroos foi concluído mas os conflitos continuaram no local ao ponto de os médicos do Real Madrid assumirem o procedimento, "aceite excepcionalmente", escreve a UEFA.
O diretor do Real Madrid acabou por enviar uma resposta à UEFA alegando que o responsável por fazer o teste em Ronaldo "era novo" para a equipa "e provavelmente não tinha muita experiência em lidar com jogadores de topo".
Não houve consequências para o jogador de 33 anos de idade ou para o Real Madrid.