
Cristina Ferreira foi entrevistada para a revista 'D de Delta', e recordou a mais conturbada fase da sua carreira televisiva, quando, em 2020, decidiu abruptamente deixar a SIC para regressar à TVI, levando a uma 'enchurrada' de críticas.
"Fui amada por um país durante muitos anos, e quando decido voltar para a TVI, eu não estava a fazer mal a ninguém... Só queria voltar a um sítio onde estava bem", começou por dizer.
"Porque já não estava feliz onde estava e tinha tido uma proposta irrecusável. Mas as pessoas não perceberam e magoaram-me", lamentou.
Cristina falou também sobre o livro que lançou na altura, intitulado 'Para Cima de P***', onde reunia alguns dos insultos que recebera.
"Achei que [o título] tinha de ser tão forte e tão marcante como o que ali estava, que tinha de fazer parar as pessoas diante do livro, perante o assunto que estávamos a discutir. Foi difícil", admitiu.
A atitude inesperada rendeu-lhe não só críticas da opinião pública, como um processo em tribunal, tendo sido condenada a pagar uma indemnização de 3,3 milhões de euros por ter quebrado o contrato com a estação de Paço de Arcos.
Recorde-se que Cristina Ferreira surpreendeu tudo e todos ao anunciar, em 2018, que ia trocar a TVI - onde sempre trabalhara - pela SIC e, após um ano e meio à frente do 'Programa da Cristina', decidiu repentinamente regressar ao canal de Queluz de Baixo.