
A SIC venceu março à TVI, por quatro décimas, e volta a cantar vitória, o que acontece há 50 meses. "Obrigado aos espectadores, pela preferência e exigência. Em abril, vamos dar o nosso melhor para continuar a ser a estação comercial de maior diversidade, a que mais horas e géneros produz de ficção, a única com programas de humor e a que dedica mais tempo à Informação. Uma Páscoa feliz a todos", deseja Daniel Oliveira.
No entanto, por mais que queira esconder a realidade dos números, o diretor de Programas da SIC tem motivos de sobra para estar muito preocupado, pois voltou a perder esta sexta-feira, 31, para a TVI, o que acontece pelo quinto dia consecutivo. Aliás, em março, a estação de Paço de Arcos perdeu mais vezes do que ganhou para o rival de Queluz de Baixo.
"Ganharam o mês, é verdade, mas tivemos mais vitórias do que eles", diz fonte da TVI ao site 'FLASH!', em exclusivo, acrescentando: "Se não tivesse sido o jogo do Sporting, da segunda mão, com o Arsenal, para a Liga Europa, que teve prolongamento, março teria sido nosso. Desde dia 19, só nos ganharam uma vez. Se afinarmos os pontos fracos [a Informação], não nos apanham tão depressa."
Neste momento, durante a semana, o cenário é terrível para a SIC, só se salvando os blocos noticiários das 13:00 e das 20:00, 'Primeiro Jornal' e 'Jornal da Noite', que continuam a ganhar confortavelmente, uma área da responsabilidade de Ricardo Costa. O resto é só derrotas: começa de manhã, com 'Casa Feliz', de Diana Chaves e João Baião, segue à tarde para 'Júlia', 'Vale Tudo', as novelas 'Flor do Caribe' e 'Cheias de Charme', terminando à noite com 'Sangue Oculto' e 'Flor Sem Tempo'.
Daniel Oliveira espera, com a estreia de 'Os Traidores', em 9 de abril, reality show entregue à estrela de Hollywood Daniela Ruah, alterar a onda de derrotas que assola, pela primeira vez, em três anos, a SIC. Já José Eduardo Moniz, esse, mostra-se, tranquilo: "Este resultado de equipa é consequência do esforço de todos. Espírito de equipa, força de vontade, energia, coragem e criatividade são instrumentos fundamentais no percurso de afirmação que estamos a empreender. Se fevereiro já dera sinais animadores, março veio confirmar a eficácia de muitas da opções feitas."