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Polémica

Ex-marido da Pipoca Mais Doce entra em disputa com funcionária da APAV e obriga instituição a reagir

Guerra de palavras, interpretações erradas, cyberbullying. Ex-marido da Pipoca Mais Doce, Ricardo Martins Pereira, envolvido em polémica.
24 de outubro de 2023 às 21:34
Ricardo Martins Pereira
Ricardo Martins Pereira
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
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Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
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Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
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Ricardo Martins Pereira
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce
Ricardo Martins Pereira, Ana Garcia Martins, o arrumadinho, pipoca mais doce

A APAV reagiu esta terça-feira, 24, à discussão entre o ex-marido de A Pipoca Mais Doce, Ricardo Martins Pereira, e uma funcionária da instituição. 

"A APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, tendo só muito recentemente tido conhecimento de que o seu nome foi indevidamente envolvido numa disputa nas redes sociais, vem esclarecer o seguinte: 

"As posições assumidas por uma colaboradora da APAV, Raquel Segadães, na sua página pessoal na rede social LinkedIn, vinculam apenas a própria e não a APAV, uma vez que foram manifestadas em nome individual e em nenhum momento em representação da Associação", lê-se no comunicado.

Comunicado da APAV
Comunicado da APAV Foto: DR

Ricardo fez questão de partilhar a nota no seu Instagram, acrescentando que além do texto publicado no site da APAV, "uma responsável de topo da asssociação" telefonou "pedindo desculpa pelo sucedido (mesmo que não tivesse qualquer obrigação de o fazer)".

Em causa está uma polémica iniciada há cerca de uma semana, quando Ricardo reagiu nas Instastories ao título de uma notícia sobre um novo apoio às vítimas de violência doméstica. "Governo vai atribuir subsídio de desemprego a vítimas de violência doméstica", diz o título da SIC Notícias. 

"Querem ver os números de violência doméstica a disparar em 3, 2, 1…", escreveu Ricardo Martins Pereira. 

Ricardo Martins Pereira
Ricardo Martins Pereira Foto: Instagram

Raquel Segadães, que faz a comunicação da APAV, criticou aquela declaração do ex-marido de A Pipoca Mais Doce, que é também diretor-geral da MAGG.

"Este discurso é para lá de perigoso vindo de qualquer pessoa, mas acima de tudo de uma figura pública que é dona de órgãos de comunicação social (MAGG), onde tem espaço para escrever as suas oponiões livremente", escreveu a funcionária da APAV no Instagram.

"O Ricardo, que anda nisto da comunicação social e dos meios digitais há muitos anos, tem obrigação de conhecer as consequências deste tipo de declarações. Por isso, só me resta concluir que ele não quer saber das mulheres que são diariamente atacadas pelos seus maridos, namorados ou companheiros. Não dá valor às vidas delas, aos seus direitos ou à subsistência. Porque quando vítimas de violência doméstica se vêem obrigadas a fugir dos seus agressores, mudando de cidade, perdendo o emprego e abandonando as suas raízes, um subsídio de desemprego é o mínimo dos mínimos que o Estado, que nos represa a todos enquanto sociedade, pode fazer", continuou no texto.

"Os números de violência domésica sobem de ano para ano porque infelizmente ela existe e felizmente há cada vez menos tolerância perante a violência conjugal e cada vez mais redes de apoio para quem a sofre. É a estas pessoas que devemos dar voz, não a quem acha que um subsídio provavelmente miserável será razão para alguém decidir criar todo um moroso e doloroso processo de violência doméstica, colando a si própria o ainda estigmatizante rótulo de vítima", finalizou.

Ricardo Martins Pereira não gostou da reação da funcionária da APAV e aproveitou o seu espaço de opinião para escrever uma crónica com o título: "Quando uma responsável da APAV promove cyberbullying faz-se queixa a quem? À APAV?"

No artigo, Ricardo argumentou que a crítica de Raquel Segadães deu início a "uma campanha difamatória gravíssima".

"Este texto escrito por Raquel Segadães, repito, responsável de Comunicação da APAV, foi amplamente partilhado na rede social X, onde teve um impacto muito maior, gerando centenas de partilhas e milhares de críticas em relação a mim, com todo o tipo de ataques pessoais, profissionais, familiares. Uma verdadeira corrente de cyberbullying que, repito, nasceu de uma interpretação errada que Raquel Segadães fez do meu story".

Ricardo sublinha que a funcionária da APAV "não entendeu o sarcasmo, não percebeu que o story era dirigido aos burlões que usam esquemas para sacar dinheiro público indevidamente". 

Depois da confusão, Ricardo fez outra publicação nas redes sociais a defender que a medida de apoio às vítimas de violência doméstica, com um subsídio de desemprego, não era justa. "O dinheiro público devia ser aplicado de forma mais racional e inteligente, e que era fundamental investir muito na prevenção da violência doméstica, um crime terrível que flagela a nossa sociedade".

Ricardo assumiu depois que também fez uma interpretação errada. "No dia seguinte, e após o conselho de ministros, uma fonte do governo explicou um pouco melhor a medida que havia sido aprovada e eu percebi que a interpretação que havia feito da medida não era a correta", afirmou no seu artigo de opinião.

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