
Luís Figo perdeu mais de meio milhão de euros entre 2022 e 2023 devido a uma crise numa das suas principais empresas, a Damash Assets.
De acordo com o 'El Confidencial', o ex-jogador decidiu reduzir o ordenado no ano passado de 735.600 euros para 191 mil euros, um corte de 544,6 mil euros em comparação com o que recebeu em 2022, devido a maus investimentos da empresa.
Os ativos da empresa de Figo também estão a passar por uma queda dramática. No ano passado, a empresa tinha cerca de 13,6 milhões de euros em ativos, menos 9,5 milhões de euros em comparação com 2022, quando este valor rondava os 23 milhões de euros.
Desde 2009, quando encerrou a carreira como jogador, Luís Figo usa a Damash Assets, sediada em Madrid, para fazer investimentos no imobiliário e nos serviços de relações públicas. Além desta empresa, Figo também fundou a Damash Minerals, sediada na Costa de Caparica, que explora ferro no Senegal, Guiné e Burkina Faso, mas que estava em expansão para o Mali e para a Mauritânia para extrair ouro, ferro, fosfato, cobre e bauxita.
Recorde-se que Figo já tinha passado por um susto com a sua principal empresa em 2020, consequência dos confinamentos da covid-19, onde terá perdido 155 mil euros.
Além da queda substancial do ordenado como administrador da Damash Assets, Figo também está a lidar com outra crise este mês. O ex-jogador era um dos principais rostos de promoção da OmegaPro, uma empresa agora envolvida num esquema de burla mundial, que terá lesado cerca de três milhões de pessoas.