
Mário Jardel foi um dos nomes maiores do FC Porto, tendo marcado inúmeros golos com a camisola dos Dragões, mas nem isso parece ter valido na hora de ser "convocado" para jogos solidários. O antigo craque lamenta não ter sido um dos eleitos para envergar a camisola do FC Porto num jogo solidário frente ao Real Madrid... em que estiveram em campo figuras maiores do futebol como Luís Figo, Zidane, Casillas ou Vítor Baía.
Jardel lamenta a postura e aponta a Baía, que além de ser antiga glória é igualmente elemento da direção portista. "Não fui convidado e não sei o motivo. Fiquei muito triste, pois sou o único jogador da sua história com duas Botas de Ouro. Sou uma história importante deste clube e fui marginalizado. Não é assim que se tratam os ídolos que estão vivos", lamentou Jardel, em declarações ao jornal 'Marca'.
"Liguei várias vezes ao meu ex-colega Vítor Baía, mas não fez caso", acrescentou o antigo avançado, que apesar de ter um historial de muitos golos pelos clubes onde passou, também está associado a comportamentos menos dignos para um atleta. Jardel sabe disso mas garante que é passado: "A minha história no FC Porto vai além das drogas e da indisciplina que tive na minha vida passada fora do futebol. Nada nesta vida é perfeito", assegura.
Na 11ª primeira edição do 'Corazón Classic Match', que aconteceu no Estádio Santiago Bernabéu, a vitória acabou por sorrir aos Dragões pela margem mínima.
Este jogo é promovido pela Fundação do Real Madrid e tem como objectivo angariar verbas para o combate à ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica).