"É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento de Constança Cunha e Sá. Constança foi uma voz firme e respeitada do jornalismo português, sempre clara e corajosa na análise“, lê-se numa nota de pesar assinada José Eduardo Moniz, diretor-geral da TVI sobre a morte da jornalista e analista política.
E prossegue: "A sua presença na nossa estação, e no debate público em geral, representou sempre um compromisso com a verdade e com a independência editorial. A todos quantos com ela conviveram, especialmente familiares, amigos e colegas de profissão, transmito as mais sentidas condolências“, conclui o marido de Manuela Moura Guedes.
E por falar de Manuela Moura Guedes não podemos deixar de recordar a amizade que em tempos a ligou a Constança Cunha e Sá quando as duas coincidiram na estação de Queluz de Baixo: "Quando eu estava na TVI, chegámos a ser grandes amigas. Mas ela, no dia em que a administração proibiu o ‘Jornal’, transformou-se”, explicou Moura Guedes sobre a amizade com Cunha e Sá que chegou ao fim em 2009, altura em que ficaram de costas voltadas.
Anos mais tarde, já em 2019, as duas jornalistas protagonizaram uma polémica com Constança Cunha e Sá a gozar com a antiga amiga e com a SIC, já que esta estação decidiu dar uma oportunidade profissional a Manuela Moura Guedes com a rubrica 'A Procuradora'. Na altura a analista política escreveu no 'X' [antigo Twitter]: "A TVI devia pagar à Manuela Moura Guedes a avença que a SIC lhe paga para ela continuar na SIC... a dizer coisas sem tino".
Moura Guedes ouviu e calou. Mas dias mais tarde acabou por responder através da revista 'TV Guia' dizendo que Constança Cunha e Sá "passou de conservadora de direita a revolucionária de extrema-esquerda. Mas já eram duas da manhã quando ela escreveu e é preciso perceber aquilo no contexto dos hábitos da Contança." Uma insinuação de alcoolismo como na altura foi dito por toda a imprensa.