
Joana Figueira, de 54 anos de idade, continua a passar por um grande calvário. Depois de nos últimos anos a atriz ter sido a cuidadora, há poucos menos de um ano tomou a difícil decisão de colocar a mãe num lar, onde esta tem um acompanhamento mais profissional e, supostamente, deixaria Joana voltar a ter disponibilidade para a sua profissão.
Mas as coisas não correram como a atriz esperava. As oportunidades de trabalho na televisão continuaram sem aparecer e as coisas no lar onde está a mãe não estão nada bem, pelo menos no entender de Joana Figueira que vem agora a público fazer uma denúncia. Num vídeo partilhado na rede social Instagram, não se calou, recordando que a última reunião que teve com a direção da instituição foi em janeiro passado.
“Eu não me assusto com ninguém, eu não tenho medo de ninguém. A única pessoa de quem eu tenho medo é de mim. E, portanto, eu vou levar esta batalha até ao fim, porque nada do que ficou combinado e estipulado foi cumprido”, começa por dizer. Joana Figueira diz-se “cansada” de tantas conversas e farta de falsas promessas e está disposta a levar a situação “para outras instâncias.”
“Quando disse ao encarregado que iria começar a reportar tudo para a Segurança Social, ele começou-se a rir na minha cara, e quando eu lhe perguntei ‘está-se a rir?’ Ele ainda me diz ‘pensei que já tinha começado’. Portanto, eles ali gozam com a cara das pessoas, não lhes interessa se as pessoas estão satisfeitas ou não com os serviços que eles prestam”, acusa.
Joana garante que tem cumprido com tudo o que lhe é devido, está a pagar “um balúrdio” e, para além disso, “ainda tenho que ter mais despesas extra que não estão a ser cumpridas por parte desta instituição.” “Curiosamente, andam sempre com o Deus na boca, e é muito importante ter lá uma capelinha toda bonita, mas os comportamentos católicos não têm nada”, acusa.
Farta desta situação, a antiga atriz das novelas aponta o dedo à instituição que diz ter falta de ética. “Já não adianta ter reuniões, já não adianta comunicar nada, as coisas não são cumpridas. Estão-se a passar coisas graves, e, portanto, a partir deste momento, esta é outra batalha que eu vou enfrentar, e que não me assusta”, lamenta, insistindo ainda: “Mais uma vez, é só mais uma das muitas que eu tenho tido ao longo da minha vida, mas, infelizmente, tem que ser assim. E, enquanto eu tiver forças, é pela minha mãe que vou lutar, e por todos os outros idosos que não são tratados com dignidade neste país”, finaliza.