Paulo Rocha, de 43 anos de idade, está a amar ser pai de José Francisco, de 2, apesar de todos os "avisos" que os amigos que lhe fizeram. "No início, pensava muito no que ia perder, nas noites que ia ter sem dormir, como ia mudar toda a minha vida e que não ia descansar até ele ter 18 anos", começa por contar o ator de 'Amor Amor', a rir, na entrevista à 'TV Guia' desta semana: "Mas, quando o colocaram nos meus braços, tudo mudou. O amor, de facto, é uma força incontrolável. De facto, as noites são muitas sem dormir, mas deixei todas as outras preocupações."
À mesma revista, Paulo Rocha, que é casado com a psicóloga brasileira Juliana Pereira, assume mesmo que a paternidade o mudou para sempre: "Posso dizer que ser pai me transformou totalmente. E adoro… No início, dói e é assustador, porque ele era tão pequenino, mas depois é o instinto. Acho que, com isto tudo, sou um homem diferente."
Com a vida feita no Rio de Janeiro, Daniel Oliveira convenceu-o a voltar, mas este regresso a terras lusas será de curta duração, como de resto já havia revelado à 'TV Guia', pois pretende fazer 'Amor Amor' e voltar àquilo que hoje chama de casa, do outro lado do Oceano Atlântico: "Neste momento, até lá está a minha família." O ator adorou abraçar a personagem na novela da SIC, que foi reescrita para si. "O papel do Bruno era para ser mais pequeno, com outros contornos, mas foi adaptado e está a ser um regresso fabuloso."
O mais engraçado é trabalhar com Mariana Pacheco, com quem não estava há mais de 15 anos. "Quando fizemos os 'Morangos com Açúcar', em 2005, ela era uma miudinha, pequenina, e agora é uma mulher. É muito engraçado trabalhar com ela e com todos estes colegas, alguns que não via há muitos anos. Está a ser uma ótima experiência", assegura Paulo Rocha.
APANHADO PELA COVID-19
A única coisa que não teve qualquer piada foi ter sido apanhado pela Covid-19. "Não tinha nem tenho medo de gravar. É tudo feito com o máximo cuidado, mas aconteceu. Fui apanhado pelo vírus, fora daqui. Felizmente, foi rápido e quase não tive sintomas", relembra o ator. "Tive dois dias de dores no corpo, que foram curadas ao fim de 48 horas, com Ben-U-Ron, perdi um dia ou dois o cheiro, e tive tosse muito aborrecida, que, felizmente, acabou por passar", reforça, sempre com medo de transmitir a doença à família: "Sentia-me angustiado."
Todavia, e com os sintomas a passarem com relativa rapidez, Paulo Rocha diz que o pior foi mesmo a espera: "Ao fim de quatro dias, estava cansado de não fazer nada, de estar em casa. Felizmente, o negativo veio depressa. Não sabia que estar em casa custava tanto."
