
No meio de todo o imbróglio em que se transformou a vida de José Castelo Branco – a lidar com o processo de violência doméstica contra a mulher, Betty Grafstein, de 96 anos de idade, e com o processo de divórcio –, o socialite português avançou com uma queixa-crime contra o enteado, Roger Basile, e contra a ex-amiga Marcella Fernandes, a misteriosa empresária moçambicana que tem o seu nome envolvido em todo este processo. Primeiro, começou por ser amiga de Castelo Branco, mas acabou por ficar mais próxima de lady Betty e do seu filho. Terá sido ela quem avançou com as acusações contra o antigo marchand d'art, no caso das alegadas agressões à norte-americana.
Esta queixa-crime terá a ver com o facto de José Castelo Branco acusar Roger e Marcella de terem ficado com os seus bens pessoais, dos quais continua sem saber do paradeiro. Recorde-se que o socialite reclama várias peças de luxo, 50 mil euros em dinheiro, relógios, malas e medicamentos que estimou num valor de dois milhões de euros.
Estão em causa acusações de abuso de confiança e retenção de objetos pessoais. De acordo com Fernando Silva, advogado de José Castelo Branco, à 'Nova Gente', continua sem se saber quem tem a guarda dos bens do socialite: "Foi apresentada a queixa formal. Não sabemos, neste momento, qual dos dois [Roger ou Marcella] tem os bens do José. Ele deixou-os com uma pessoa, que depois diz que ficaram com a outra".
"Não sabemos o que terá sido feito dos bens. (…) Que se apoderaram dos bens pessoais dele é uma verdade inquestionável, como ele, aliás, sempre disse e ninguém negou. E que não lhos devolveram", aponta ainda o advogado à mesma publicação.