
O trágico acidente que vitimou a cantora Claudisabel na A2, a 19 de dezembro, continua a ser alvo de diversas especulações. A artista perdeu a vida quando regressava a casa, no Algarve, depois de ter atuado no 'Domingão', da SIC. Tinha 46 anos de idade.
Cerca de dois meses depois, "o relatório final do acidente ainda não está concluído", revelou Hernâni Carvalho no 'Linha Aberta', na tarde desta quinta-feira, 16. "Não foi ainda dado a conhecer muitas das coisas à família", referiu igualmente o jornalista da SIC.
Segundo Hernâni Carvalho, "as viaturas envolvidas no acidente e os telemóveis da cantora" ainda estarão na posse das autoridades. De acordo com o antigo inspetor da Polícia Judiciária, e comentador do programa, Carlos do Carmo, o relatório "estará em Segredo de Justiça e, provavelmente, há matéria que não pode ser divulgada".
Esta é uma informação pela qual a família desespera. Sem saber toda a verdade sobre o que aconteceu, os pais e os familiares mais próximos de Claudisabel não conseguem alcançar a paz que tanto precisam para concluir o processo de luto. "A família quer saber quanto mais melhor sobre aquilo que se passou", refere o antigo inspetor da PJ.
Fonte familiar veio ainda esclarecer publicamente que, ao contrário do que chegou a ser noticiado, não há pertences da cantora roubados. "Foram encontrados, de facto, espalhados mas foram todos encontrados", nomeadamente os sapatos, que estarão "na posse da mãe de Claudisabel", de acordo com a mesma fonte familiar, citada por Hernâni Carvalho.
A cantora, recorde-se, encontrava-se ao telefone com a mãe, no momento em que ocorreu a colisão que lhe custou a vida, com o seu carro, um Smart, a ser projetado 40 metros. "Elas ainda foram ao telefone 45 minutos e depois a mãe terá ouvido um estrondo e nunca mais conseguiu ouvir a filha", revelou Hernâni Carvalho no programa 'Linha Aberta', da SIC, no início de janeiro.