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Drama

Tomás Santos, o ator de 'Morangos' preso por tráfico de droga, abre o coração: "As asneiras que eu fiz, os erros que cometi nunca serão apagados"

O ator mostra-se arrependido pelas decisões do passado. A cumprir pena diz-se um homem diferente. Aquilo que o faz continuar a lutar é a mulher e os três filhos que tem cá fora.
21 de março de 2022 às 20:27
tomás santos, morangos com açúcar
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Tomás Santos conheceu cedo o sucesso. Ator em ascenção, com a popularidade em crescendo, teve o mundo da televisão aos seus pés. Bastou uma abordagem para um teste fotográfico, à saída da escola. Da moda rapidamente passou para a televisão. Um casting levou-o à série 'O Clube das Chaves', seguiu-se a novela 'Fala-me de Amor', ao lado de nomes como Pedro Lima ou Sofia Alves. Mas, o verdadeiro sucesso acabaria por chegar com 'Morangos com Açúcar', a série juvenil da TVI, em 2007.

No entanto, um incidente deitou tudo a perder. Ainda em 2007, uma rixa de café acabou por ditar a queda abrupta. Sem perceber bem o que tinha acontecido, acabou detido, acusado de rapto. O incidente acabou por causar o afastamento da televisão. Ficou fora dos 'Morangos'. Meio perdido, partiu para Inglaterra. Trabalhou naquilo que pôde. Voltou a Portugal e abriu um negócio com o dinheiro amealhado. O café correu bem ao início mas, com o passar do tempo, surgiram os problemas financeiros.

No entanto, um incidente deitou tudo a perder. Ainda em 2007, uma rixa de café acabou por ditar a queda abrupta. Sem perceber bem o que tinha acontecido, acabou detido, acusado de rapto. O incidente acabou por causar o afastamento da televisão. Ficou fora dos 'Morangos'. Meio perdido, partiu para Inglaterra. Trabalhou naquilo que pôde. Voltou a Portugal e abriu um negócio com o dinheiro amealhado. O café correu bem ao início mas, com o passar do tempo, surgiram os problemas financeiros.

Foi então que tomou a pior das decisões: tráficio de droga. No final de 2013, Tomás Santos fugiu à polícia com o filho no carro, após ter sido apanhado em flagrante. No carro transportava quase 2 kg de haxixe, 28 g de heroína e 170 euros em dinheiro. No ano seguinte, foi condenado a pena suspensa, mas acabou por ser apontado noutro processo, o que levou novamente para trás das grades. Cá fora tinha mulher e dois filhos.

Foi condenado a 11 anos de prisão. Está preso desde 2018, depois de ter saído em 2017 por excesso de prisão preventiva. Não aprendeu com o primeiro erro e reincidiu. "O que aconteceu é que da primeira vez não aprendi a lição. O café manteve-se aberto, com o meu pai e a minha mulher, e a situação foi-se agravando. Aí sim, é que cometi o maior erro da minha vida. Voltei a traficar", confessou na tarde desta segunda-feira, 21, a Júlia Pinheiro.

Foi condenado a 11 anos de prisão. Está preso desde 2018, depois de ter saído em 2017 por excesso de prisão preventiva. Não aprendeu com o primeiro erro e reincidiu. "O que aconteceu é que da primeira vez não aprendi a lição. O café manteve-se aberto, com o meu pai e a minha mulher, e a situação foi-se agravando. Aí sim, é que cometi o maior erro da minha vida. Voltei a traficar", confessou na tarde desta segunda-feira, 21, a Júlia Pinheiro.

"Fui apanhado com droga na posse, em flagrante delito. Sabia muito bem que o que estava a fazer não era bem feito, daí não ter dormido bem, nem contado a ninguém. Nunca me senti impune", assume o antigo ator. Envolveu no tráfico de droga para não perder tudo o que tinha conquistado. Acabaria por perder muito mais do que isso.

"Fiquei com 11 anos e seis meses. Tinha consciência com o decorrer do processo que agora era grave e que a moldura penal ia ser grave. Desde que entrei em 2015 não voltei a sair", refere ainda. "Sou um homem bem diferente. Aquilo que a prisão faz de nós somos nós próprios que escolhemos. O homem que eu fui, o homem que eu sou e o homem que eu serei são três pessoas diferentes. As asneiras que eu fiz, os erros que cometi nunca serão apagados."

 

"Fiquei com 11 anos e seis meses. Tinha consciência com o decorrer do processo que agora era grave e que a moldura penal ia ser grave. Desde que entrei em 2015 não voltei a sair", refere ainda. "Sou um homem bem diferente. Aquilo que a prisão faz de nós somos nós próprios que escolhemos. O homem que eu fui, o homem que eu sou e o homem que eu serei são três pessoas diferentes. As asneiras que eu fiz, os erros que cometi nunca serão apagados."

 

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