
À SIC , porque cresceu; e à TVI, porque o empate sabe a vitória. Afinal, teve menos um jogo do Euro’2024, que foi o fator que fez a diferença nas contas, e mesmo assim resistiu perante o conjunto de apostas de Daniel Oliveira, em vários horários.
Este fica satisfeito, porque a diferença mínima lhe permite respirar do sufoco em que estava – numa semana decisiva para a Impresa, dona da SIC, que concluiu um empréstimo obrigacionista de 48 milhões de euros, que lhe matam temporariamente a sede perante a monstruosa dívida que a atormenta. Caiu assim do céu este resultado, assente no jogo Espanha-Georgia, que proporcionou uma audiência muito superior à que a TVI teve estranhamente, na véspera, com o Alemanha-Dinamarca.
O ponteiro da liderança, no entanto, não se pode dizer que tenha mexido. A TVI vence o semestre, coisa que há muitos anos não acontecia. Em julho, a estação transmite dois jogos dos quartos-de-final, sendo que um é de Portugal. A SIC terá uma meia-final, mas a da seleção portuguesa, se lá chegar, será vista na RTP.
O Euro’2024, como tenho vindo a escrever aqui, continua a mandar (e bem) na televisão portuguesa.