
Após uma pandemia repleta de restrições , a 14.ª edição do Festival Millenium realiza-se este ano sem máscaras sem condicionantes de segurança, com uma programação que promete tornar as noites de verão inesquecíveis de encontro pleno de público, a música e a dança.
Tal como nas edições anteriores, o festival junta todas as instituições artísticas do OPART (Organismo de Produção Artística).
O Festival ao Largo é patrocinado pela Lisbon Marriott Hotel e vai realizar-se do dia 15 a 30 de julho, em que todos os dias são de entrada livre.
O programa começa com Concerto Barocco, com coreografia de George Balanchine e segue com 'Passo Continuo', do coreógrafo italiano Mauro Bigonzetti, a partir da música de Johann Sebastian Bach. Termina depois com o 'Snow', criação portuguesa do coreógrafo Luís Marrafa, num olhar sobre o degelo provocado pelas alterações climáticas e o sobreaquecimento global.
No dia 19 a cantora Laura Martins vai subir ao palco e apresentar o seu mais recente disco 'Canção': uma cuidadosa seleção de importantes influências musicais e culturais na carreira e na vida da artista portuguesa, num triângulo desenhado entre o tango argentino, a música brasileira e o fado.
A 20 de julho será a vez da Banda Sinfónica Portuguesa, num concerto festivo onde se apresenta uma seleção de peças que percorrem o colorido das tradições. Desde música espanhola, ao jazz, um concerto dirigido pelo maestro Francisco Ferreira.
No dia 22 e 23, devido às comemorações dos 200 anos da independência do Brasil, um dos momentos mais importantes da edição deste ano. A Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos apresentam três obras notáveis.
Já nos dias 26 e 27 o Festival volta a contar com a presença do programa 'Território V', produzido pelos Estúdios Victor Córdon que apresenta este ano duas peças. Ambas as criações são interpretadas por doze jovens bailarinos de nove escolas de dança nacionais, numa proposta que junta também uma curta-metragem.
O Festival Millennium ao Largo encerra nos dias 29 e 30 de julho, novamente com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, desta vez para apresentarem uma obra de 1937.