
Um novo máximo de temperatura na Antártida foi confirmado na passada semana pela Organização das Nações Unidas: trata-se de um registo da estação de pesquisa argentina Esperanza com um valor de 18,3 graus Celsius, relativo à data de 6 de fevereiro de 2020, ultrapassando os 17,5 na mesma estação em 2015.
O secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, o finlandês Petteri Taalas, afirmou que "a Antártida está entre as regiões que mais têm aquecido no planeta", acrescentando que "este novo máximo de temperatura é, portanto, consistente com as alterações climáticas que temos observado".
Foi também referido pelo vice-presidente da OMM, Celeste Saulo, que "é essencial continuar a fortalecer a observação e projeção para que possamos responder aos acontecimentos extremos que têm sucedido com maior frequência devido ao aquecimento global."
A Antártida já havia sido o foco de um estudo em junho, de acordo com o ‘Deutsche Welle’, que concluiu que uma plataforma de gelo que sustenta um glaciar com a área de 175 km² tem estado a derreter a uma velocidade cada vez maior, glaciar esse que é responsável por mais de um quarto da contribuição da Antártida para o aumento do nível do mar.