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Como se faz um campeão? A vida secreta de Roger Federer enquanto acumula títulos e muitos milhões

Conquistou 20 títulos do Grand Slam e é considerado um dos melhores, se não o melhor, tenista de todos tempos. Para além dos feitos nos courts, pouco se sabe deste suíço de 40 anos. Em quanto está avaliada a sua colossal fortuna? Como passa os seus dias fora dos campos? Quem é a sua família? A razão dos seus tão comentados ataques de raiva? Questões que não ficam sem resposta se ler este artigo sobre o campeão milionário.
Ana Cristina Esteveira
Ana Cristina Esteveira
19 de maio de 2022 às 23:08
Roger Federer
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Roger Federer é um dos nomes grandes do ténis mundial. Um atleta de excelência que já liderou a lista dos mais bem pagos do mundo. O seu palmarés é invejável: conquistou 20 Grand Slams, pelo que é recordista de títulos na história do circuito masculino da modalidade, ao lado de Rafael Nadal. Venceu 103 torneios, uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, uma Taça Davis e foi número um do mundo no ranking da ATP ao longo de 310 semanas.

Mas há quem diga que o tenista não se manterá por muito mais tempo na alta competição. É verdade que os seus 40 anos de idade ainda não se fazem sentir por aí além, mas o corpo começa a acusar algum desgaste. As lesões têm-no mantido afastado das competições. Sujeito a três intervenções cirúrgicas ao joelho direito, há quase um ano que Federer não mostra o seu talento nos courts. Provas importantes, como é o caso de Roland Garros, na França, não vão contar com o suíço que facilita assim a tarefa dos seus dois maiores rivais, o espanhol Rafael Nadal e o sérvio Novak Djokovic.  Mas o tenista já fez saber que vai voltar. Garante que ainda não chegou a sua hora de se reformar e abandonar os campos.

Todos os títulos conquistados ao longo da sua já longa carreira e a acérrima vontade de continuar a competir explicam-se no passado de Roger Federer nascido no dia 8 de agosto de 1981 em Basileia. Filho de um suíço e de uma sul-africana de ascendência francesa, a criança não teve uma passadeira vermelha estendida para os campos de ténis. O desporto nem era algo que se praticasse de forma regular na sua família. Os pais, Robert e Lynett, e a irmã Diana, apenas 20 meses mais velha, são os seus mais fervorosos apoiantes. Ainda assim, nenhum teve qualquer influência quando em criança, Roger optou pelo ténis em detrimento do futebol, outra das suas paixões desportivas.

Tinha 12 anos quando se decidiu a apostar mais na modalidade que o conduziria anos mais tarde para a glória. Cedo começou a dar nas vistas. Notava-se-lhe o talento que o levou a conquistar o campenato nacional de juniores no clube TC Old Boys, em Basileia. Dali até ser considerado uma esperança do ténis suíço foi um passo. Desses tempos recorda a experiência como apanhador de bolas. Sim, além de ser um atleta em ascenção, Federer apanhava bolas nas competições profissionais com o intuito de aprender ao ver jogar: "Adorei ser ballboy, pois pude ver de perto os melhores jogadores do mundo. Observei a sua preparação, o seu cansaço, a forma como enfrentavam a pressão. Momentos magníficos para mim", garantiu o atleta.

Roger Federer
Roger Federer

OS PONTOS EM COMUM COM CRISTIANO RONALDO 

No inicio da sua carreira, Roger Federer passou pelo Centro Nacional Suíço [entre 1995 e 1997] e conta que foi nessa altura que decidiu tornar-se um campeão. "Há marcos na vida. Mas se eu olhar para trás, foi entre os 14 e os 16 anos que cresci mais como pessoa. Saí de casa, para passar a viver Basileia. Mudei-me para o Japão e foi quase a mesma coisa. Quando cheguei não falava com ninguém, muitas vezes chorava com saudades de casa. Aprendi a ser forte, perseverante e independente. Tudo isso em muito pouco tempo", revelou numa entrevista, em 2018.

Os sacrifícios e o sofrimento que passou ajudaram-no a transformar-se num vencedor. É difícil não encontrar algumas semelhanças com Cristiano Ronaldo, também ele foi obrigado a separar-se da família para lutar pelos seus sonhos. Depois, une-os a determinação, o nunca desistir, querem manter-se no topo mesmo com a idade a avançar e serem pais de família. Terem nas suas mulheres e nos filhos o seu melhor e maior porto de abrigo. Por fim, as chorudas contas bancárias. 

UMA CARREIRA DE SUCESSOS 

Ainda não tinha 18 anos e o já o atleta subiu ao escalão profissional do ténis mundial. Perseverante, o suíço começou a conquistar prémios e reputação. O seu nome começou a ser pronunciado e já era visto como uma grande esperança da modalidade.  Em 1999 estreava-se na Taça Davis [competição entre seleções] e nos torneios do Grand Slam.  Não foi fácil para um miúdo que se queria impor entre os melhores, pois a sua passagem pelas grandes competições como Wimbledon, Roland-Garros e o US Open, serviram apenas para colecionar derrotas. Mas dedicado, o tenista conseguiu um lugar no top 100 mundial. De forma surpreendente para os amantes do ténis, Federer ainda conseguiu vencer o Brest Open, um torneio ATP Challenger. É evidente que esta vitória lhe deu ânimo. Fez com que trabalhasse ainda mais. Que sonhasse com conquistas ainda maiores. E na verdade não teve de esperar muito tempo. Em 2001, o suíço começou a "espalhar magia pelos courts" e aos 20 anos conquistou o seu primeiro torneio, em Milão. Além disso, brilhou pela primeira vez no Grand Slam, tendo conseguido ir até aos quartos de final de Roland-Garros e Wimbledon. Já 2002, é o ano da consagração e em 2003 alcança o segundo lugar no mundo, atrás de Andy Roddick.

Começam os anos de ouro de Roger Federer. Torna-se número um e conquista que há para conquistar. Entre 2003 e 2012, vence 17 títulos de Grand Slam e acumula uma fortuna colossal. Só quando começa a sofrer as suas primeiras lesões é que dá espaço a que Rafael Nadal e Novak Djokovic comecem também eles a conquistar prémios. Terá nascido aí a tão comentada rivalidade entre os três atletas, pois o suíço não se dá por vencido e faz de tudo para se superar e voltar às vitórias. Consegue ganhar mais três novos títulos: Open da Austrália e Wimbledon. Com estas conquistas, torna-se o tenista com melhor palmarés. E é ainda possível que venha a aumentar esse invejável currículo, pois está previsto que o atleta participe em Wimbledon, que arranca no próximo 27 de junho.

MAU FEITIO E UM CASAMENTO FELIZ 

Para além do seu dom nos courts, Federer também deixou a sua marca pelo seu temperamento explosivo. Quando começou a competir, o atleta excedia-se. Tinha um comportamento pouco simpático e ficou conhecido pelos seus ataques de fúria. Não era de todo raro vê-lo a perder a cabeça e ficar com os nervos em franja. Incidentes que só o prejudicaram, pois acabou por perder várias partidas por causa destes ataques de mau-feitio. Contudo, o tenista acabou por resolver esse problema e aos poucos foi deixando de partir raquetes em público. Passou a ser muito mais calmo e até cortês com os seus adversários. Mudou o seu comportamento e hoje é considerado um dos tenistas mais tranquilos. Um autêntico ‘gentleman’.

Família de Roger Federer
Família de Roger Federer

Há quem disse que essa mudança se deve a uma vida pessoal plena e muito estável. O seu grande apoio é Miroslava "Mirka" Vavrinec, a ex-tenista suíça de origem eslovaca com quem casou no dia 11 de abril de 2009. Federer apaixonou-se pela mulher quando participava nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000. O casal é pais das gémeas Charlene Riva e Myla Rose, nascidas a 24 de julho de 2009. Cinco anos mais tarde, a 6 de maio de 2014, nasceu outro casal de gémeos: os rapazes Leo e Lenny.  Mirka, que também é empresária do marido, é a imagem da discrição. Sempre que assiste aos jogos de Roger tenta passar despercebida e faz de tudo para não ser "apanhada" pelas câmaras dos fotógrafos. Além disso, mantém-se longe das redes sociais e na acede a dar entrevistas. Diz-se que vive para os filhos e para o marido. "Quando a conheci, não tinha títulos, agora tenho 88", admitiu numa entrevista concedida ao ‘The Guardian’ em 2016. Quatro anos depois, ou seja em 2020, disse ao ‘Times’: "Ela [Mirka ] foi quem mais me apoiou. Abandonou a sua carreira com uma facilidade incrível. Nunca mais tentou voltar. Disse-me que preferia ajudar-me a ter a sua própria carreira. Se tivesse insistido em continuar a competir, não nos veríamos e seríamos infelizes, poderíamos até separar-nos porque não iríamos estar juntos tanto quanto desejável".

Roger Federer
Roger Federer

Por fim, falta referir que durante muitos anos o suíço foi o tenista mais bem pago do mundo. Diz-se que Federer acumulou uma fortuna superior a 900 milhões de dólares, entre prize-money e contratos publicitários. Está previsto que este ano e graças ao acordos comerciais já assinados, ultrapasse os 1000 milhões, um feito raríssimo para um desportista em atividade.

 

 

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