
O mestre de kickboxing de Pedro Lima, Paulo Santos, afirmou, sem papas na língua, que sabia que o ator enfrentava problemas financeiros, logo um dos primeiros motivos apontados para que a estrela da TVI tivesse decidido acabar com a própria vida. Com a morte inesperada do marido, todas as despesas ficaram a cargo de Anna Westerlund, que tem à sua responsabilidade quatro filhos menores.
Além da tão falada moradia de luxo que ainda está em construção e cujos projetos tiveram que ser adaptados recentemente durante a pandemia, quando Pedro Lima viu o seu ordenado ser reduzido de 6 mil para 3 mil euros brutos - como o próprio revelou na sua conta de Instagram -, a ceramista tem ainda a educação das quatro crianças. Max, Mia, Emma e Clara - o mais velho, João Francisco, é fruto da relação anterior do ator com Patrícia Piloto - estudam em colégios particulares, que em média rondam os 500 euros mensais cada um. Um encargo, alegadamente pesado sem a ajuda do ordenado de Pedro Lima.
Há ainda a questão do atelier de Anna Westerlund em Alcabideche e a loja situada num zona nobre do Chiado, onde a ceramista ainda não regressou nesta fase de luto.
Recorde-se ainda que, durante a pandemia, a artista de 42 anos de idade colocou os funcionários da empresa em lay off, como objetivo de manter todos os empregos por considerar os colaboradores como família. Mas agora, com a situação financeira mais apertada, tudo pode mudar, apesar de não ser esse o seu desejo.
Os amigos têm sido um grande apoio neste período difícil. Para além do patrão da SP Televisão, António Parente, outros quiseram ajudar. O primeiro foi Bruno Nogueira que publicitou o espaço da ceramista na última edição de 'O Bicho Mexe'. Seguiram-se figuras como Jessica Athayde, Sílvia Rizzo e outros atores, que têm centenas de milhares de seguidores nas redes sociais e assim fizeram chegar o trabalho da ceramista a mais gente.
Além disso foi feita uma venda solidária do trabalho de Anna Westerlund em que participaram também muitos fãs de Pedro Lima, ajudando a minorar os dramas e preocupações que marcam os dias da ceramista.
Entretanto Anna e os filhos refugiaram-se e afastaram-se da vida pública para ultrapassar a dor da morte de Pedro Lima. Antes, a ceramista quis agradecer a todos os que se tem disponibilizado a ajudar: "Nos meus dias tento que não caibam palavras de ingratidão, de mentira, de hipocrisia, de inveja, de maldade, de injustiça, de racismo ou de qualquer outro género que não façam bem aos outros. Verdade, acho que sou essa pessoa que tenta todos os dias ser melhor, apoiar, ser grata, ser positiva e amar e respeitar o outro. Sinto que os 7 semeamos amor e foi sempre nestes valores que baseamos a nossa família. Não tenho palavras para agradecer o AMOR GIGANTE que tenho recebido da família, dos amigos, da minha equipa, dos conhecidos e dos desconhecidos."