O príncipe Alberto II e a princesa Charlene estou envolvidos numa nova crise, agora acusados de gastos avultados, muito superiores aos valores previstos para as suas despesas anuais.
As informações começaram ser divulgadas pelo antigo administrador de bens da Coroa, André Palmero, que foi demitido no ano passado suspeito de fazer gastos indevidos. Mas ao sair da casa dos Grimaldi o ex-funcionário levou consigo quatro cadernos que, garante, guardam os segredos financeiros da família real do Mónaco.
Palmero contou ao 'Le Monde' esta semana que Charlene, a sua ex-amiga, duplicou os gastos previstos com o seu pagamento anual em decoração, festas e compra de um imóvel. De acordo com o ex-funcionário, Charlene gastou "cerca de 15 milhões de euros" ao longo de oito anos, o dobro do valor previsto, considerando que o seu rendimento devia custar à casa real um milhão de euros ao ano, o que devia traduzir-se em "7,5 milhões de euros".
As contas de Charlene
Palmero revelou ao 'Le Monde', citado pelo 'El Mundo', que Charlene gastou 700 mil euros para comemorar um aniversário e o batizado dos filhos, Gabrielle e Jacques, e que ainda chegou a pedir mais 77 mil euros para esta celebração, para arrendar uma cilla na Sardenha.
Charlene e Alberto II foram vistos no verão do ano passado no mar da Córsega, nas férias com os filhos. É nesta mesma ilha onde os dois príncipes têm uma villa cuja redecoração custou um milhão de euros, segundo Palmero. Outro milhão de euros serviu para redecorar o escritório da princesa em Monte Carlo.
Charlene também terá pedido 300 mil euros para cobrir um cheque que foi entregue ao seu irmão, Sean, para que pudesse comprar uma casa na África do Sul.
Trabalho ilegal
Segundo o ex-funcionário dos Grimaldi, a princesa Charlene e o príncipe Alberto II aproveitam-se do trabalho de imigrantes ilegais. O palácio terá quatro funcionários a tempo inteiro que entraram no Mónaco de forma ilegal, com passaportes falsos. As amas de Jacques e Gabriella terão sido pagas 100 euros ao dia.
As contas do príncipe Alberto II
O chefe de Estado do Mónaco também aparece nos primeiros documentos publicados pelo 'El Mundo'. Alberto II é acusado de ter uma conta secreta em França de onde faz transferências milionárias para os filhos mais velhos, Jazmin, de 31 anos, e Alexande, de 20, frutos de relações anteriores ao casamento do príncipe com Charlene.
Cada um dos filhos mais velhos de Alberto II recebe 400 mil euros por ano, apontou o ex-funcionário da casa real. Palmero também afirmou que Jazmin ganhou um apartamento de três milhões de dólares em Nova Iorque, quando fez 25 anos. É nos Estados Unidos que a jovem está a viver há vários anos.
Alexandre revelou recentemente, nas primeiras entrevistas que deu, que estava a preparar a mudança para Nova Iorque, onde vai fazer o curso superior e viver a namorada.
