A viver em Benfica e a estudar no Chiado, a filha mais novas dos reis de Espanha anda de transportes públicos, dorme numa residência de estudantes e já andou a palmilhar a cidade ao lado dos colegas. Com mais liberdade do que quando vivia no País de Gales, preocupa os pais Felipe VI e Letizia, que estão a uma curta distância de avião da filha e têm sempre à mão o telemóvel do presidente Marcelo para algum SOS de emergência.
Ainda com os funiculares encerrados e com uma nova sensação de desconfiança, Lisboa retoma, neste fim de semana, muitos dos acontecimentos sociais e culturais que ficaram em suspenso depois da tragédia da Glória. E a melhor forma de incentivar a capital, é abraçá-la nesta fase.
Evento teve de ser adiado devido ao descarrilamento do Elevador da Glória, mas Marcelo Rebelo de Sousa já anunciou que irá acontecer ainda em setembro.
Cerimónias fúnebres decorreram no passado sábado, na aldeia do Vergão, em Proença-a-Nova, e contaram com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, foi que foi a título pessoal.
Homem mantém-se internado, mas está livre de perigo, assim como a mãe da criança, que comoveu o país, depois de se ter agarrado a um polícia que não mais largou.
Presidente da República, primeiro-ministro e presidente da Câmara Municipal de Lisboa deslocaram-se a pé desde a igreja de São Domingos à Calçada da Glória para depositarem ramos de flores no local da tragédia, junto ao Elevador da Glória.
Numa altura em que foi atualizado o número de vítimas mortais a lamentar na tragédia ocorrida no Elevador da Glória, em Lisboa, que passou para 17, depois de duas pessoas terem perdido a vida durante a noite, já é conhecido o primeiro rosto da tragédia, André Jorge Gonçalves Marques, o guarda-freios do elevador.
O balanço de horror, após o descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, contabiliza 17 mortos e 21 feridos, entre portugueses e estrangeiros de diferentes nacionalidades.
Os números da tragédia do Elevador da Glória davam conta, pela manhã desta quinta-feira, dia 5, de 16 vítimas mortais e 23 feridos, cinco deles em estado grave. Ao mesmo tempo que várias investigações decorrem na urgência de apurar responsabilidades, Lisboa acordou com uma sensação de vazio e horror de um drama já cravado na história da cidade.