Da família nuclear, o Papa Francisco deixou apenas uma irmã, Maria Elena, que vive entregue a monjas na Argentina e de quem não se conseguiu despedir. Apesar da distância, o Santo Padre nunca deixou, no entanto, de ser próximo da família, marcada por vários dramas.
Conhecido pelo seu estilo de vida singelo e por ter cortado com muitos privilégios papais, há a curiosidade em relação àquilo que Francisco deixa e a quem. O que se sabe sobre o assunto, após a morte do sumo pontífice, aos 88 anos.
Os dois não se viam desde 2013, mas falavam todas as semanas por telefone. Maria Elena não podia viajar porque encontra-se doente há muitos anos, e esperava a visita do seu irmão mais velho.
Francisco não vê Maria Elena desde que saiu da Argentina para assumir os comandos da Igreja Católica, mas sonha com o seu abraço. Falam ao telefone, trocam cartas e o Papa não esconde o carinho especial pela única irmã que lhe resta, 12 anos mais nova.
Começa com a história que podia ter impedido, antes demais, esta biografia, e que conta como o pai do Papa Francisco, já de bilhete na mão, não embarcou na viagem que ficaria para a história como o desastre do Titanic italiano, resultando num impressionante naufrágio no mar. A sorte ditaria o nascimento de Mario Bergoglio, agora conhecido por Francisco, que cresceu num bairro típico de Buenos Aires e fez tudo aquilo que havia para fazer até decidir seguir a via religiosa. As distórias, deliciosas, são agora contadas em nome próprio, numa biografia disruptiva em que nada fica por dizer.