A maldição dos Windsor: Kate Middleton e William enfrentam ano de desafios que culmina com a ira dos vizinhos

É quase como uma maldição, que começou com a doença de Kate Middleton, da qual a princesa de Gales ficou curada há um ano, e tem continuado com renovados desafios para a monarca e o marido, William, que têm tido um ano difícil, em que, talvez pela primeira vez em muito tempo, sentiram mais do que nunca o escrutínio público. Se até aqui o casal era amado incondicionalmente pelos britânicos, com Kate a ser, de alguma forma, vista como alguém que dava continuidade ao legado da princesa Diana, em 2025, a princesa e o marido enfrentaram alguns momentos tensos, que beliscaram o seu estatuto real e há quem diga que são como um aviso do que poderá acontecer quando se tornarem reis.

William e Kate, os Príncipes de Gales, juntos num momento de carinho Flash

Kate Middleton e William Flash

Tudo começou durante as férias de verão. Normalmente, o casal tenta passar os momentos de descanso em total privacidade, mas invariavelmente são revelados detalhes das férias, e os que vieram à tona não agradaram os contribuintes britânicos que os acusaram de "esbanjar" nos dias de verão na Grécia.  As férias mais privadas de William e Kate foram tornadas públicas depois de o casal ter sido visto a embarcar para a ilha de Kelafona num superiate.

Trata-se do Opera, um barco que pertence à família real dos Emirados Árabes Unidos, e que conta com dois heliportos, uma enorme piscina, mais de 20 suites e beach club no seu interior. Além disso, Kate e William foram vistos a circular em carros alugados de alta cilindrada, tanto para eles como para as várias equipas de segurança, o que levantou várias questões sobre quem é que está a pagar estes dias de descanso.

E como se tudo isto não bastasse, houve um pormenor que irritou os britânicos: o facto de também os pais de Kate terem estado a bordo, num bolo avultado ao qual se tem de somar toda a quantia gasta com a segurança que uma operação destas envolve. Um estilo de vida que foge da linha a que o casal tem habituado o público e que mostrou uma faceta dos príncipes que deixou os súbditos com o pé atrás. Mas não seria caso único. É que, logo após estas notícias, os meios de comunicação britânicos anunciavam que o casal estava prestes a fazer uma mudança de casa que se deveu a uma série de motivos concretos.

Em primeiro lugar porque, apesar das memórias felizes, Adelaide Cottage estará, para sempre, associada a uma das alturas mais dolorosas para todo o clã, quando Kate Middleton enfrentou a sua batalha contra o cancro. E depois, porque na verdade, nunca foi uma propriedade condizente com o estatuto de um herdeiro ao trono. O casal e os filhos mudaram-se para esta casa por altura da pandemia e foi uma forma de conseguirem viver esta fase em recato no meio do campo. Depois, afeiçoaram-se à moradia, acabaram por ficar, mas sabiam que esta não era a sua 'forever home', só ainda não tinham encontrado a tal.

Príncipe William e Kate mudam-se com os filhos para Forest Lodge, em Windsor Great Park Flash

Kate e William com George e Charlotte num evento público Flash

Kate Middleton e Príncipe William recebem o casal Macron com elegância Flash

Kate Middleton e William Flash

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A eleita é Forest Lodge, uma propriedade pertencente à família real, e que continuará a ser a residência oficial de William e Kate mesmo depois de estes subirem ao trono.

Localizado no Windsor Great Park, foi adquirido pela Coroa em 1829 e até 1937 funcionou como residência oficial do Vice-Guarda Florestal. Foi reformado pela última vez em 2001, com as obras a custarem perto de dois milhões de euros, sendo que à época a propriedade foi avaliada em 6 milhões. Hoje, o seu valor de mercado está estimado em mais de 17 milhões. 

Ao longo dos últimos meses, Kate Middleton liderou toda a supervisão das obras que decorreram na propriedade e terá recorrido à ajuda de Ben Pentreath, conhecido designer das celebridades, para que tudo esteja conforme aquilo que idealizou.

A nova casa é muito maior do que anterior e representa mudanças significativas na vida da família. Enquanto Adelaide Cottage contava apenas com quatro quartos, aqui haverá o dobro, além de um salão nobre, campo de ténis e amplos jardins ladeados de um bucólico lago, que circundam a mansão georgiana do século XVIII. Desta forma, William e Kate continuam a manter-se próximos do Castelo de Windsor, mas garantem uma maior privacidade e segurança na nova propriedade.

Além desta questão a mudança assumiu também um caráter simbólico, para uma estrutura em que a hierarquia é levada muito a sério. Perante isso, gerava já alguma apreensão no seio da família real britânica o facto de William, herdeiro ao trono, habitar numa modesta casa de campo enquanto o príncipe André – caído em desgraça devido às suas ligações ao pedófilo Jeffrey Epstein – continue a morar em Royal Lodge, uma mansão palaciana com 30 divisões e com elevado prestígio histórico. Aliás, há a forte convicção de que este é um assunto para o qual William promete mão pesada quando chegar ao trono, estando disposto a cortar praticamente todos os vínculos com o tio, que surge como uma mancha na imagem da coroa.

William e Kate mudam-se para Forest Lodge após obras de remodelação Flash

Kate e William mudam-se para Forest Lodge, uma propriedade maior no Windsor Great Park Flash

William e Kate mudam-se para Forest Lodge após obras de remodelação Flash

Apesar da alegria pela mudança, Kate e William não fizeram propriamente boa vizinhança. É que estão há cerca de um mês na propriedade e já somam inimigos, com os vizinhos a manifestarem publicamente o desagrado pelo facto de os príncipes de Gales terem mandado fechar todas as zonas de acesso como bosques e outras áreas verdes, que antes eram utilizadas pela população para os seus passeios, num claro indício de que complicações maiores poderão acontecer com a mudança.