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Ai coração! Tudo sobre as maleitas e a vida louca que leva Marcelo... a voltar ao hospital

Dois desmaios em público. Três operações sérias. Um pânico infundado de ter contraído hepatite. Afinal o que provoca tantos dissabores de saúde na vida do Presidente que assume ser "hipocondríaco militante", logo, tem a mania das doenças: A agitada vida presidencial; o frenesim intelectual e de estratégia política; as noites forçadamente mal dormidas; as sandes engolidas à pressa à hora de almoço; os 74 anos.
Por João Bénard Garcia | 06 de julho de 2023 às 23:23
Marcelo Rebelo de Sousa, Natal dos Hospitais 2017, RTP Foto: Ricardo Ruella
Marcelo Rebelo de Sousa, Natal dos Hospitais 2017, RTP Foto: Ricardo Ruella
Marcelo Rebelo de Sousa Foto: PAULO NOVAIS/LUSA
Marcelo Rebelo de Sousa Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa Foto: HUGO DELGADO/LUSA
Marcelo Rebelo de Sousa Foto: HUGO DELGADO/LUSA
Marcelo Rebelo de Sousa Foto: HUGO DELGADO/LUSA
Marcelo Rebelo de Sousa Foto: HUGO DELGADO/LUSA

E vão dois desmaios em público desde que em 2016 foi eleito Presidente da República. Primeiro um em Braga, em 2018, em frente às câmaras de televisão, ao vivo e a cores; agora outro em público mas sem filmagens, no Monte da Caparica, Almada, num polo da Universidade Nova de Lisboa.

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Marcelo Rebelo de Sousa, 74 anos, um hipocondríaco inveterado, que se auto-intitula (meio a sério, meio a brincar) como "um hipocondríaco militante", que anda sempre com uma caixinha de comprimidos nos bolsos do casaco (que inclui soro fisiológico e toalhitas) mas que às vezes se esquece de almoçar ou mordisca apenas uma sandes à pressa enquanto caminha entre buchos nos jardins do Palácio de Belém, sucumbiu à vida frenética a que se auto propõe.

Não é segredo para os portugueses que o Presidente vive ao ritmo de um TGV. Não nos esqueçamos que o próprio Marcelo já afirmou publicamente que encosta, em média, quatro horas a cabeça na almofada, por cada noite de vida. Passando as outras quatro em que deveria dormir a ler, a ver notícias ou a escrever.

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AS OPERAÇÕES PRESIDENCIAIS

Com um espírito curioso sobre maleitas e suas curas (recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa chegou a confessar que entra em farmácias para se inteirar das novidades medicamentosas) tem acusado nos últimos anos os efeitos perversos da idade e de uma vida hiper agitada, para lá da normalidade. Foi por isso que foi operado de urgência a uma hérnia umbilical, a 28 de dezembro de 2018, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, ato que o obrigou a cancelar toda a sua agenda até ao final desse ano e a abrandar o ritmo nas semanas seguintes, passando o Ano Novo de molho em casa e na companhia da família, em especial da filha Sofia.

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Mas os problemas de saúde de Marcelo não se quedaram por aqui. Em 30 de outubro de 2019 foi submetido a um cateterismo cardíaco, desta vez de forma programada, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, Oeiras, e retomou a sua agenda normal com relativa rapidez.

Recorde-se que o afamado antigo comentador televisivo tinha afirmado semanas antes, em jeito de tabu político, numa entrevista a Daniel Oliveira, para o programa 'Alta Definição', na SIC, que a sua eventual recandidatura a Belém dependia dessa operação e dos seus resultados. Mais um exagero típico de um hipocondríaco inveterado, somado com estratégia de um jogador hábil no xadrez político nacional.

Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
Marcelo Rebelo de Sousa na praia Foto: Cofina Media
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A HÉRNIA PROGRAMADA

Esta não foi, contudo, a única ida do Presidente "à faca" pois em dezembro de 2021 voltou a deitar-se na mesa de operações para ser submetido, uma vez mais com sucesso, a uma cirúrgica de hérnia inguinal bilateral no Hospital das Forças Armadas, das quais é o Chefe Supremo, em Lisboa. Os médicos Pedro Hart Campos e Daniel de Matos livraram então o Chefe de Estado de segunda malvada hérnia que teimava em lhe atormentavam o baixo abdómen.

Estas três cirurgias resultaram de doenças reais, mas a hiper ativa cabeça do hipocondríaco Marcelo quando não as tem inventa-as. E depois conta essas peripécias com a ingenuidade de uma criança. Foi o caso do final de uma viagem a Estocolmo, na Suécia, onde se convenceu que tinha contraído hepatite. Regressou de urgência a Lisboa para consultar um médico da sua confiança. O médico examinou-o e mandou-o para casa. Tudo não passara de sua mais pura imaginação.

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O "DOENTE" PERGUNTADOR 

O "fetiche" de Marcelo por doenças e suas curas está bem patente na sua curiosidade crónica. Apesar de ser o mais alto magistrado da Nação, continua a entrar em certas farmácias para se manter informado sobre as novidades em matérias de medicamentos. "Tenho um leque amplo de farmácias onde vou, com gosto e frequência, o que me permite comparar e escolher melhor em cada momento. Não sou um utente comum", confessou recentemente.

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O problema do último desmaio presidencial é que Marcelo se deslocou fora da sua agenda oficial à faculdade de ciência e tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para acompanhar a ministra da Ciência Elvira Fortunato na apresentação de um laboratório e... esqueceu-se de almoçar. 

O estômago a dar horas e o calor humano no momento foram suficientes para dar a fraqueza no Chefe de Estado que desmaiou, e desta vez caiu mesmo ao chão, e teve que ser socorrido de emergência. A opção de o levar para o hospital de Santa Cruz, em Oeiras, foi avançada pelo Chefe da Casa Civil, Fernando Frutuoso de Melo, como sendo o resultado de o Presidente ser seguido por aquela unidade de saúde hospitalar, mas não deixa de ser um facto que o último hospital onde foi seguido foi o Militar.

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