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Corinna Larsen, a amante de Juan Carlos, conta tudo: “Nunca considerei Sofia como uma rival”

A alemã quebrou o silêncio para falar da relação que manteve durante anos com o rei emérito de Espanha. Foi ela que desempenhou o papel da “legítima” ao lado de Juan Carlos relegando a rainha Sofia para a sombra. De forma humilhante!
Por Ana Cristina Esteveira | 03 de setembro de 2021 às 00:00
Juan Carlos e Corinna Flash
Juan Carlos Flash
Corinna zu Sayn-Wittgenstein Flash
Corinna zu Sayn-Wittgenstein Foto: Reuters
Corinna zu Sayn-Wittgenstein Foto: Reuters
Corinna zu Sayn-Wittgenstein Foto: Reuters
Corinna zu Sayn-Wittgenstein Flash
Corinna zu Sayn-Wittgenstein Flash
Corinna Larsen e Juan Carlos Flash
Corinna Larsen Flash
Corinna Larsen Flash
Corinna Larsen Flash
Corinna Larsen Flash
Corinna Larsen Flash
Corinna Larsen Flash
Corinna Larsen Flash

Aquela que já foi uma princesa, através do seu casamento com um príncipe alemão Casimir zu Sayn-Wittgenstein (o primeiro marido foi o empresário inglês Philip Adkins), já muito falou da relação que manteve durante anos com Juan Carlos, o rei emérito de Espanha.

Mas foi no ano passado que aceitou dar a sua primeira entrevista em registo televisivo para o jornal espanhol ‘Ok Diario’. Foi aí que abriu o coração sobre o amor que viveu ao lado do pai do rei Felipe VI. Nesta entrevista, Corinna aceitou falar da rainha Sofia, a mulher que casou com Juan Carlos em 1962 e lhe deu três filhos, Elena, Cristina e Felipe. E que perante os olhos do mundo foi, e continua a ser a legítima mulher de antigo monarca espanhol, embora o casamento seja apenas de fachada. Juan Carlos, por amor à alemã, chegou mesmo a colocar a hipótese de acabar com a "farsa" que é o seu matrimónio e casar com Corinna. 

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"Não, não tinha motivos para vê-la como uma rival. O rei explicou-me desde o início, porque lhe perguntei – não queria meter-me no meio de uma disputa familiar – o que pensaria a sua espoa, qual seria a sua postura se ele entrasse numa relação mais séria. Disse claramente que foi Franco que arranjou aquele casamento e que se distanciaram um do outro depois do nascimento dos filhos e que levavam vidas separados. Disse que tinha um acordo com a ranha para representar a Coroa, mas que levavam vidas completamente separadas", afiançou a alemã.

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Corinna Larsen fez ainda questão de esclarecer: "Mais de 30 anos. Muito tempo. Também havia saído de uma relação de 20 anos, mais ou menos, com Marta Gayá. Ele contou-me isso tudo. Tal como me garantiu que não havia problema. Portanto, nunca a considerei como uma rival".

Juan Carlos e Corinna Flash
Juan Carlos Borbón no Estoril Flash
Juan Carlos Flash
Juan Carlos Flash
Juan Carlos Flash
Juan Carlos Flash
Juan carlos Flash
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Juan carlos Flash
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Juan Carlos e Felipe VI Flash
Juan Carlos e Felipe e letizia Flash
Juan Carlos e Lady Di Flash
Juan Carlos e Gladys Zender Flash
Juan Carlos e Letizia Flash
Don Juan Carlos e Don Felipe de Espanha Foto: getty images
Don Juan Carlos e Don Felipe de Espanha Foto: getty images
Don Juan Carlos e Don Felipe de Espanha Foto: getty images
Don Juan Carlos e Don Felipe de Espanha Foto: getty images
Don Juan Carlos e Don Felipe de Espanha Foto: getty images
Don Juan Carlos e Don Felipe de Espanha Foto: getty images

De facto, durante muito tempo, Corinna teve o seu lugar de mulher ao lado do rei assegurado. Não havia razões para se preocupar, pois cabia-lhe a ela assumir esse papel. Todos amigos do rei sabiam da relação. Acompanhava-o para todo o lado. Chegou inclusivamente a fazer uma viagem oficial na qual também estava Sofia.

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Segundo a jornalista Pilar Eyre – especialista em assuntos da realeza -  já revelou o que se passou em 2006, quando Juan Carlos, tão apaixonado que estava por Corinnaexigiu que esta o acompanhasse numa viagem oficial à Arábia Saudita. Viagem essa em que também estava a rainha Sofia. Assim, Corinna Larsen viajou no mesmo avião militar que os reis de Espanha. Como se sabe os aviões militares usadaos para estes fins nunca são muito grandes, pelo que a presença da alemã não passou despercebida a ninguém e causou grande desconforto. Mas o pior de tudo, foi Juan Carlos se ter sentado ao lado da amante. Deixando Sofia humilhada perante toda a comitiva.

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O reencontro deste triângulo repetiu-se quatro anos mais tarde, em 2010, quando Juan Carlos foi operado ao pulmão. A jornalista espanhola contou à FLASH!: "Quando operaram o rei ao pulmão, em Barcelona,  quem o acompanhava era Corinna. Julgo que Sofia nem sequer chegou a entrar no quarto do marido. Esteve duas horas no hospital, mas permaneceu numa sala a fazer tempo. E quando desceu falou com os jornalistas e disse-nos com absoluta frieza que o rei tinha falado com ela, que lhe disse que estava melhor, que já brincava com todos. Eu estava muito próxima da rainha e dei-me conta do mal que fala o espanhol. Depois houve um jornalista que quis saber quais as primeiras palavras do rei ao acordar. E como não estava à espera desta pergunta e ninguém a tinha instruído sobre este facto, ficou calada… sabe aqueles bonecos que param quando lhe tiram a pilha? Assim ficou ela. Foi o assessor de imprensa que respondeu: ‘Sua Majestade perguntou pelos filhos’. E ela anuiu: ‘Sim, sim… foi isso’. Apercebi-me que a rainha estava a fazer um papel e, acredito que o fazia porque gostava de ser rainha. É ambiciosa", rematou Pilar Eyre que justifica a passividade da grega perante as muitas traições de Juan Carlos. Aceitava tudo para manter o estatuto real.

Mas voltando à entrevista de Corinna Larsen. Sobre a rainha Sofia disse ainda a alemã: "Estou ainda a tentar perceber todas as complexidades do que aconteceu. Mas direi, sem dúvidas, que no início, quando Juan Carlos estava muito doente, refiro-me ao período entre 2011 e 2013, terá sido vítima de uma conspiração para que abdicasse. Ele identificou muito claramente quem o fez e porquê". A antiga amante do rei emérito avança que essa conspiração partiu da rainha Sofia.

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Surpreendente foi também o que Corinna Larsen disse sobre a última vontade do pai do rei Felipe: "Quando esteve doente em 2011, e esteve realmente mal, começou a falar-me da sua última vontade, do seu testamento. Queria deixar certas coisas ao meu filho, e assim é que começou a preparar as coisas. Mas não eram apenas coisas monetárias; eram também coisas sentimentais que lhe diziam muito, como a sua coleção de armas. Depois, numa outra conversa, disse-me que temia que a sua família não respeitasse os seus desejos e optasse por fazer um testamento normal. Estava convencido de que ignorariam e que nenhuma das coisas viessem a ter o destino que tanto queria. Também falou abertamente de Marta Gayá [a espanhola com quem manteve uma longa relação extra-conjugal], que desejava assegurar o seu futuro… Isto está bem documentado também no processo judicial", assumiu Corinna.

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No seguimento disto, a alemã não nega a oferta de 65 milhões de euros por parte de Juan Carlos: "Um testamento meditado e executado em vida", que demorou um ano a ser elaborado pelo antigo monarca espanhol.

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