Irmãos "de coração"! O momento desesperado em que Diogo Amaral acordou a chorar e implorou por ajuda a Ljubomir Stanisic: "Preciso de uma clínica"
Hoje juntos em programa de televisão, amigos uniram-se em momento delicado da vida de Diogo Amaral, quando este precisou de ajuda por ter "batido no fundo". Como o chef lhe deu a mão e se transformou na sua tábua de salvação.
Ljubomir Stanisic e Diogo Amaral são amigos há anos, já passaram por várias provações juntos e agora podem ser vistos pela primeira vez juntos lado a lado na televisão portuguesa no programa 'Hell's Kitchen'. "Quando me convidaram, achei que tinham perdido a cabeça, mas depois liguei ao Ljubo [Ljubomir Stanisic] e percebi que era a única forma possível de fazer um trabalho com ele e aceitei", contou o ator, que garante ter adorado o desafio que partilhou com um dos seus melhores amigos. Os dois já se conhecem de outros tempos, numa relação aberta em que nada nunca ficou por dizer. Totalmente sinceros um com o outro, Ljubomir e Diogo Amaral sempre partilharam todo o tipo de problemas, razão pela qual o chef foi uma das primeiras pessoas a quem o ator recorreu quando, há cerca de quatro anos, mergulhou no vício das drogas, do qual não sabia como se libertar.
Os dois já se conhecem de outros tempos, numa relação aberta em que nada nunca ficou por dizer. Totalmente sinceros um com o outro, Ljubomir e Diogo Amaral sempre partilharam todo o tipo de problemas, razão pela qual o chef foi uma das primeiras pessoas a quem o ator recorreu quando, há cerca de quatro anos, mergulhou no vício das drogas, do qual não sabia como se libertar.
"Eu nunca tinha fumado charros e quando o fiz, pela primeira vez, pedi logo o kit completo. Era algo controlado na minha vida. Não era uma coisa benéfica, mas eu tinha noção. Eu estava profundamente triste. Eu sou feliz e de repente vi-me num vazio e só as drogas me tiravam do sofrimento. Na minha opinião, sou um privilegiado porque não morri", afirmou, acrescentando que vivia num estado permanente de obsuridade.
"Eu fumava e fumei charros durante anos, eu vivia anestesiado, era muito mais parvo, muito mais parvo e vazio. E sem interesse pelas coisas, e sem valorizar as coisas que tinha. […] Custa-me muito dizer isto, mas eu fumava charros e o meu filho Mateus já existia. O Oliver foi concebido uns meses depois de eu chegar da clínica. E… há uma parte do Mateus… não é que eu não me lembre, que eu lembro-me, mas não aproveitei da mesma maneira. Hoje em dia olho para os olhos do meu filho de uma maneira completamente diferente", lamentou.
Depois de anos de sofrimento e já sem ver uma saída, Diogo Amaral foi bater à porta do amigo Ljubomir, que sabia já ter passado pelo mesmo, e implorou por ajuda.
"Menti a tanta gente. Mais um mês e desfazia tudo, trabalho, filhos... Até que um dia acordei a chorar e a afirmar que não queria isto na minha vida e fui pedir ajuda", começa por contar, acrescentando: "Fui ter com um amigo meu, irmão de coração, o Ljumobir, e disse-lhe: ‘Preciso que arranjes uma clínica e só posso ir agora’, porque ia estrear um filme cuja estreia não queria falhar. Ele deu-me um excerto de porrada, a Jessica também me ajudou muito". Foi na altura em que o chef lhe indicou a clínica na Escócia, onde conseguiria por fim tratar o seu problema de adições.
"Salvou-me a vida", garante, acrescentando que, nessa altura, o chef e a companheira, Jessica Athayde, foram as pessoas mais importantes da sua vida. "Aprendi contigo que os verdadeiros guerreiros não são aqueles que sempre ganham, mas aqueles que lutam sempre. Modo lamechas.... Não tenho muitos AMIGOS, mas tu és um deles! Amo-te, meu irmão", escreveu para o chef.
UM PASSADO DE DROGAS
Não é segredo para ninguém que Ljubomir Stanisic já passou por uma fase delicada da vida em que, afogado em dívidas, cedeu ao vício das drogas. Após ter contraído uma dívida de meio milhão de euros com a falência do restaurante 100 Maneiras, o chef assume que não conseguia vislumbrar uma saída.
"Há muita droga em todo o lado. Já provei tudo, mas hoje tenho dois filhos, não tenho tempo nem paciência para isso", disse o cozinheiro, admitindo que hoje está livro do vício e que é um homem realizado, muito graças à ajuda da mulher, Mónica.
"Há muita droga em todo o lado. Já provei tudo, mas hoje tenho dois filhos, não tenho tempo nem paciência para isso", disse o cozinheiro, admitindo que hoje está livro do vício e que é um homem realizado, muito graças à ajuda da mulher, Mónica.
"Agora pratico boxe, é a minha adrenalina, não preciso de drogas. Fumo só um charro de vez em quando, tenho aqui um pouco de erva plantada por mim no Alentejo. Produzo vinho do melhor que há, amo estas merdas, porque hei de meter-me noutras?", questionou recentemente, mostrando-se numa nova fase da vida, já com os negócios estabilizados e uma carreira na televisão que lhe rendeu um ordenado de milhares de euros por mês.