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THE MAG - THE WEEKLY MAGAZINE BY FLASH!

O príncipe Harry está nas mãos da mulher. Como Meghan Markle minou a relação e tornou divórcio uma opção inviável

Poder-se-á dizer que o jovem príncipe está refém da decisão de seguir o coração? Sem dúvida que sim. Ao filho mais novo de Carlos III de Inglaterra não restam muitas saídas, depois de ter optado por virar costas à família real e acompanhar a mulher para os Estados Unidos. Mais do que nunca está nas mãos da norte-americana, pois se a rainha Isabel II foi indulgente com o seu neto favorito, o novo rei poderá mostrar-se ainda mais severo. Logo, só lhe resta aceitar o caminho traçado por Meghan quando esta resolveu pôr em marcha o polémico megxit. Ou terá uma outra alternativa?
Por Ana Cristina Esteveira | 13 de outubro de 2022 às 23:42
Meghan e Harry Flash
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Por amor a Wallis Simpson, uma ambiciosa norte-americana divorciada duas vezes e considerada indigna para casar com o rei de Inglaterra, George VIII abdicou do trono. Somente 11 meses após ter sido proclamado rei. Um amor tão grande que provocou a maior crise institucional que a monarquia britânica tinha alguma vez enfrentado. Desde então, aquele que se tornou duque de Windsor terá ficado refém dos caprichos da mulher, dizem os especialistas em assuntos reais. A história parece ter-se repetido muitas décadas depois na figura do príncipe Harry. Embora sem ter o peso que o seu tio-avô tinha dentro da família real, o duque de Sussex também virou costas à instituição por amor a uma norte-americana divorciada. Para além da história de tio e sobrinho ser muito similar, há um ponto em comum que salta à vista dos mais atentos. George e Harry têm o mesmo olhar triste após terem desistido de assumir os seus respetivos destinos dentro da monarquia britânica para poderem ficar com as mulheres que amam. Será que o duque de Windsor alguma vez se arrependeu de ter seguido o coração? Será que o duque de Sussex enfrenta esse mesmo arrependimento? Não há respostas… por enquanto. Mas o que se sabe é que tal como George VIII, também o filho de Carlos III está agora completamente à mercê das vontades de Meghan Markle. Como? Passamos a explicar.

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Com a subida ao trono do seu pai, Harry não poderá continuar a contar com uma certa proteção que, no fundo, acabava por ter enquanto a avó foi rainha. Apesar de se ter mostrado um tanto indulgente quando os duques de Sussex ameaçaram querer abandonar a família real tendo-os quase forçado a tomar essa decisão, Isabel II sempre se mostrou aberta a um regresso de Harry e Meghan a Inglaterra. Mesmo depois da afronta que foi aquela terrível entrevista que deram a Oprah Winfrey. Mesmo nessa terrível altura para a monarquia inglesa, a monarca não fechou completamente a porta ao neto preferido. Com Carlos III as coisas mudam de figura para os Sussex. O novo rei está decidido a dar uma nova imagem da instituição. Quer deixar um cunho próprio e promover "ares" de mudança. Os 73 anos em que esperou pelo trono, deu-lhe o tempo necessário para preparar cuidadosamente o seu papel de soberano. O novo rei quer começar por aliviar a monarquia, reduzir seus membros ativos ao mínimo estrito e afastar definitivamente as figuras mais incómodas.

CARLOS QUER AFASTAR HARRY E MEGHAN

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Assim, não será de estranhar que o príncipe André, envolvido no caso Epstein, seja ainda mais ostracizado e sem qualquer visibilidade entre a família real. Depois, Harry e Meghan também serão garantidamente vítimas desta nova política de "limpeza" de Carlos III. Optaram, por vontade própria, por se mudar para os Estados Unidos e lá que o rei quer que permaneçam. Não mostra vontade que o casal venha amiúde a Inglaterra para ter um papel de destaque. O monarca já percebeu que o filho e a nora precisam de manter a ligação à família real para continuarem a ser falados e para não deixar baixar o seu "valor no mercado". É o contacto frequente com os Windsor e as viagens a Inglaterra para participar em eventos da monarquia que lhes serve de promoção. Sem isso, o casal deixa de ter tanto interesse para o mundo em geral e para os Estados Unidos, em particular. Carlos III quer cortar com isso. Além disso, está consciente que Meghan Markle arrastará Harry para um plano que traçou para se vingar da família real. Está convencido de que eles representam e representarão no futuro um perigo constante para a imagem da monarquia.

Meghan Markle Flash
Meghan Markle Flash
Meghan Markle Flash
Meghan Markle Flash

Mesmo a viver do outro lado do Atlântico, os Sussex podem insistir em continuar a prejudicar a monarquia britânica lançando memórias explosivas, séries documentais da Netflix e concedendo entrevistas pagas em que dizem mal dos Windsor. Harry fá-lo por vontade própria ou é arrastado pela mulher para este caminho sem retorno? Ao príncipe não sobrarão muitas alternativas, tal como faz ver Marc Roche, jornalista belga e autor do livro ‘Les Borgias à Buckingham’. Segundo o escritor, Harry, na verdade, só tem dois caminhos a seguir: "Tudo vai depender do dinheiro" avança este especialista na monarquia britânica. "Meghan Markle e o príncipe Harry precisam do dinheiro porque o seu valor no mercado americano está a cair, após a morte da rainha e a emoção que assolou o mundo inteiro". A antiga atriz de Hollywood é quem lidera o ataque aos Windsor dizendo ao marido que esta é a forma que têm de ganhar dinheiro para poderem dar uma vida digna aos dois filhos, Archie e Lilibet.

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O PAPEL SECUNDÁRIO QUE MEGHAN NÃO QUER 

"Na minha opinião, o único que pode ajudá-los é o rei Carlos III, que é muito rico, tem fortuna pessoal, mas o preço a pagar é que levem uma existência o mais discreta possível e tornarem-se nos novos duque e duquesa de Windsor, ou seja, Eduardo VIII e Wallis Simpson", explica Marc Roche. Mas será que Meghan Markle se contentará com uma vida ociosa, feita de eventos sociais? Conhecendo o perfil da duquesa de Sussex, muitos especialistas consideram que não. Ela vai quer ter protagonismo. Vai quer ter um papel de destaque e, por isso, Harry será arrastado para uma situação de conflito sem retorno com o pai e o irmão. Com uma personalidade mais vulnerável às influências de quem o rodeia, o duque vai deixar-se levar pelas vontades e caprichos da mulher que, ao contrário dele, em um feitio mais mandão e uma grande tendência para conduzir os destinos do casal. Ela é que decide. É ela que manda! Ele deixa-se conduzir... por ela.

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E se o filho mais novo de Carlos e Diana, cansado e arrependido das guerras com a família, decidisse regressar a "casa"? Seria aceite pelo pai? Alguém lhe abriria os braços e as portas do palácio? Há quem duvide que isso alguma vez aconteça enquanto casal: "Não, os duques de Sussex não vão voltar", opina Marc Roche fundamentando o seu ponto de vista em algo irrefutável: "Eles já não têm um papel a desempenhar no seio da família real". Além disso, a vontade que a norte-americana têm em se destacar é e seria sempre o grande ponto a desfavor deste regresso. Ela jamais se sujeitaria, de novo, às regras de protocolo e a ter que assumir um papel secundário, especialmente em relação a Kate Middleton. Mas se para o casal não existe alternativa, para Harry, sozinho, ela existe e é claríssima: o divórcio.

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O DIVÓRCIO COMO SOLUÇÃO 

"Só o príncipe Harry será recebido de braços abertos, ele recuperará o seu título, as suas funções no exército e todas as mordomias inerentes ao seu estatuto. Este divórcio é uma esperança no Reino Unido", explica o jornalista belga radicado em Inglaterra. Mas será que o divórcio é mesmo uma opção para Harry? Os filhos serão o maior entrave. Se o príncipe decidisse divorciar-se de Meghan Markle como ficaria o contacto com as duas crianças? Um regresso a Inglaterra iria inviabilizar que o duque de Sussex acompanhasse de perto o crescimento de Archie e Lilibet. E também não seria previsível que a duquesa facilitasse a vida ao ex-marido. Portanto, e pelo que se vê, o príncipe está refém da decisão que tomou por amor e encontra-se, mais do que nunca, nas mãos de Meghan Markle. Entre o exílio e o divórcio, o futuro desenha-se muito sombrio. É caso para dizer: "Venha o diabo e escolha".

 

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