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Adultério, filhos ilegítimos, preconceito, depressão: os tormentos que atiraram Charlene do Mónaco para o abismo

Não passava de uma rapariga comum quando Alberto, o solteiro mais cobiçado de então, a pediu em casamento. Foi a felicidade absoluta. Felicidade essa que durou pouco tempo. Depois do encantamento inicial, a nova princesa passou do sonho ao pesadelo. Um conto de fadas em que parece não existir o tão ansiado “… e foram felizes para sempre”!
Ana Cristina Esteveira
Ana Cristina Esteveira
27 de julho de 2023 às 23:13
Charlene
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Charlene
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charlene do mónaco
Charlene
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charlene do mónaco
Charlene
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Charlene Wittstock era uma jovem atleta, bonita e sorridente. Mesmo sendo discreta e longe da sofisticação de anteriores namoradas de Alberto do Mónaco, o solteiro mais cobiçado da altura, a sul-africana tinha uma aura de mistério que seduziu o mundo em geral e os monegascos em particular. Acreditou-se que ela, uma mulher que se mostrava determinada e aguerrida, seria a pessoa certa para assumir um dos mais pesados fardos daquele pequeno principado: ocupar o lugar deixado vago pela princesa Grace, a mais bonita e carismática primeira-dama de ‘O Rochedo’.

Mesmo não sendo tão sofisticada como Brooke Shields, Claudia Schiffer ou Tasha Vasconcelos - antigas namoradas de Alberto – a simplicidade jogava a favor de Charlene. Ela era diferente, uma verdadeira lufada de ar fresco. O seu estilo despretensioso atraiu as atenções e o príncipe chegou mesmo a ser elogiado pela noiva escolhida.  O príncipe Alberto II, atual soberano do Mónaco, demorou, mas acabou por descobrir um autêntico "diamante em bruto". Era assim que o mundo olhava para a antiga nadadora olímpica. Recaía sobre ela outra dura responsabilidade: dar ao principado o tão ansiado herdeiro, pois apesar do príncipe, de 53 anos à época, já ser pai de dois filhos ilegítimos, Jazmin Grace e Alexandre, era imperativo que Alberto fosse pai de crianças nascidas no seio de um casamento.

UM ENCANTO QUE MORREU 

Charlene e Alberto cruzaram-se pela primeira vez no ano de 2000 durante um encontro de natação. Mas só em 2006 surgiram em público enquanto casal. Foi em Turim, Itália, na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno. Pouco se sabe sobre o que aconteceu nesses seis anos, mas ao que parece a sul-africana andaria encantada com o príncipe. Um verdadeiro gentleman, charmoso, bonito e com estatuto. O que mais poderia ambicionar uma jovem nascida no seio de uma família de classe média? Além do mais, príncipe de um sofisticado país europeu. Andava tão encantada que foi ela que tomou a iniciativa de ligar a Alberto para lhe dar as condolências pela morte do pai, o príncipe Rainer, em abril de 2005. Não há certezas se eles se encontraram, ou não, antes desta data, mas o que é certo é que este telefonema foi o "gatilho" necessário para o início do romance.

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As imagens do romance de Charlene e Alberto do Mónaco

O namoro acabou por se arrastar no tempo, o que na altura não era muito compreensível já que Alberto havia sucedido ao trono após a morte do pai e estava pressionado em dar o tal herdeiro ao país. A seu lado estava a irmã mais velha, Carolina, a desempenhar o papel de primeira-dama. Mas o príncipe parecia, então, não se importar e não ter pressa para se casar. Diz-se que, afinal, a demora em anunciar o noivado terá sido motivada pela indecisão de Charlene. Uma revelação feita no livro ‘Charlene Story’ de Arlene Prinsloo.

O GRANDE MISTÉRIO DO MÓNACO  

A sul-africana, na altura com 33 anos, estava consciente da fama de galã do namorado. Além disso, os dois filhos de Alberto também era um fator desencorajador para que aceitasse o pedido de casamento. Só terá dito "sim" em 2011, ano em que acabou por subir ao altar. Mas há um imenso mistério a envolver este casamento que ficou marcado pelas lágrimas que teimavam em correr pelo rosto de Charlene. O que terá acontecido antes da subida ao altar? O que foi que lhe roubou a alegria e o sorriso para sempre? As razões para tudo continuam envoltas em grande mistério. Como também o que levou a noiva a tentar fugir do Mónaco dias antes do enlace.

A futura princesa ainda tentou escapar ao seu destino. Pelo menos foi isso que avançou o jornal francês ‘L'Express’. Mas acabou por ser intercetada pela polícia no aeroporto de Nice, em França. Correram fortes rumores que tudo isto se deveu ao facto de Charlene ter sido informada que, afinal, existiria um terceiro filho ilegítimo. Rumores que até hoje ainda não foram confirmados, mas a serem verdade induzem que Alberto traiu a noiva.

AS RAZÕES QUE LEVARAM CHARLENE À TRISTEZA PERMANENTE 

Este casamento começou mal e, ao que parece, nunca se endireitou. Não foi nada fácil a adaptação de Charlene à sua nova vida. A falta de intimidade com o marido foi o que mais lhe doeu. Nem pareciam um casal apaixonado. Acrescia a pressão para engravidar, a dificuldade em aprender francês, língua que ainda hoje, 12 anos após se ter casado, não domina, e todo o protocolo que era obrigada a seguir. Regras excessivas para quem tinha crescido livre num país de imenso e de vastos horizontes. Depois, debatia-se com terríveis saudades de casa e da sua família. Soma-se ainda a pressão mediática, a curiosidade alheia e sentir-se "castrada" em permanência no que toca aos seus atos, palavras e movimentos. Odeia a presença dos paparazzi que não a largam onde quer que vá.  Que existência triste lhe trouxe este casamento onde também já não havia amor.

A falta de apoio das cunhadas, particularmente da princesa Carolina, também ajudou a que se sentisse desamparada, isolada e completamente só. Não lidou bem com o preconceito, pois os Grimaldi sempre acharam que ela não era digna de ocupar o lugar de Grace Kelly. Assim, não tardou a que começasse a ficar deprimida. Depressões atrás de depressões que obrigavam a longas ausências dos olhares públicos. Quando adoeceu em 2021, com uma grave infeção otorrinolaringológica, preferiu partir para se tratar na África do Sul, perto da família. É isso que vem no livro ‘Charlene Story’. Regressou muitos meses depois, mas acabou logo por ser internada numa clínica na Suíça. Os rumores de divórcio intensificaram-se. E apesar dos desmentidos sucessivos da casa real, a sul africana é a imagem de uma mulher destroçada. Até quando aguentará ela este casamento onde há muito não há qualquer sinal visível de amor? Até se ter uma resposta - a ter - ela continuará a ser a "princesa que nunca sorri". 

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