
Começou uma nova era não só para Luís Montenegro, mas também para toda a família que, com o início das suas funções como Primeiro-ministro, se vê obrigada a várias mudanças. A mulher, Carla, será a principal visada. De acordo com a revista 'Sábado', terá deixado o trabalho que mantinha há vários anos na ADCE – Associação de Desenvolvimento do Concelho de Espinho, onde desenvolvia o seu serviço junto de crianças desfavorecidas e, consequentemente, a única cidade onde desde sempre viveu. Uma mudança abrupta que, no entanto, o clã estará a encarar com entusiasmo. Carla será, aos 50 anos, a única primeira dama portuguesa, uma vez que Marcelo Rebelo de Sousa optou por não conceder à então namorada, Rita Amaral Cabral, no momento em que foi eleito Presidente da República, esse estatuto, não se sabendo ao certo se o romance ainda se mantém ou não. Certo é que para todos os efeitos é um chefe de Estado sem uma figura ao lado. Na tomada de posse, na última terça-feira, dia 2 de Abril, no Palácio da Ajuda, Carla surgiu sorridente e de mãos dadas com o marido, mostrando estar à vontade com o novo papel. No interior da sala onde iria decorrer o momento solene em que Luís Montenegro se tornaria oficialmente Primeiro-Ministro, foi cumprimentada por vários ilustres, inclusivamente pelo antecessor do marido, António Costa, com quem trocou algumas palavras, certamente o encorajamento de quem viveu na pele as dificuldades inerentes ao cargo, e que necessariamente se estendem a toda a família.
Carla será, aos 50 anos, a única primeira dama portuguesa, uma vez que Marcelo Rebelo de Sousa optou por não conceder à então namorada, Rita Amaral Cabral, no momento em que foi eleito Presidente da República, esse estatuto, não se sabendo ao certo se o romance ainda se mantém ou não. Certo é que para todos os efeitos é um chefe de Estado sem uma figura ao lado.
Na tomada de posse, na última terça-feira, dia 2 de Abril, no Palácio da Ajuda, Carla surgiu sorridente e de mãos dadas com o marido, mostrando estar à vontade com o novo papel. No interior da sala onde iria decorrer o momento solene em que Luís Montenegro se tornaria oficialmente Primeiro-Ministro, foi cumprimentada por vários ilustres, inclusivamente pelo antecessor do marido, António Costa, com quem trocou algumas palavras, certamente o encorajamento de quem viveu na pele as dificuldades inerentes ao cargo, e que necessariamente se estendem a toda a família.
Elegante num conjunto de fato azul claro - a condizer com a gravata do marido - Carla afirma-se, assim, como a nova primeira dama, sucedendo a Fernanda Tadeu, que preferiu manter-se sempre muito mais na retaguarda, não desempenhando um papel tão ativo publicamente. Curiosamente, foi na fase mais difícil do marido que a professora deu a cara, estando ao lado de António Costa e a apoiá-lo em todos os momentos duros, inclusivamente quando este apresentou a sua demissão. Ao mudar a vida para Lisboa e deixar o seu emprego, calcula-se que Carla tenha uma intervenção maior na sombra do marido, em momentos institucionais e ações paralelas, vivendo em pleno este novo momento ao lado do marido, que significa também um novo desafio para a família.
Elegante num conjunto de fato azul claro - a condizer com a gravata do marido - Carla afirma-se, assim, como a nova primeira dama, sucedendo a Fernanda Tadeu, que preferiu manter-se sempre muito mais na retaguarda, não desempenhando um papel tão ativo publicamente. Curiosamente, foi na fase mais difícil do marido que a professora deu a cara, estando ao lado de António Costa e a apoiá-lo em todos os momentos duros, inclusivamente quando este apresentou a sua demissão.
Ao mudar a vida para Lisboa e deixar o seu emprego, calcula-se que Carla tenha uma intervenção maior na sombra do marido, em momentos institucionais e ações paralelas, vivendo em pleno este novo momento ao lado do marido, que significa também um novo desafio para a família.
UM AMOR QUE DURA HÁ 30 ANOS
UM AMOR QUE DURA HÁ 30 ANOS
Os amigos nunca conheceram a Luís Montenegro outra namorada e, de facto, Carla foi a menina que conquistou, ainda na escola, o atual primeiro-ministro, e com quem viria a constituir família. É a mãe dos seus dois rapazes e também um dos pilares mais estáveis da família, que 'aguentou o barco', sozinha em Espinho, durante os longos anos que Montenegro passou como deputado da família, arredado da família.
"Foi muito duro. A minha mulher fez um esforço enorme nos primeiros anos de vida dos nossos filhos porque eu passava metade da semana fora de casa, mas era preciso conciliar o emprego dela com todas as tarefas subjacentes ao período em que os meus filhos estavam fora da escola, portanto tinham de fazer os trabalhos", explicou Luís Montenegro.
Não foram um nem dois anos, mas sim 17 aqueles em que o primeiro-ministro viveu em Lisboa, sempre a correr para Espinho aos fins de semana.
"Uma das razões pelas quais não mudámos toda a vida familiar para Lisboa foi porque o meu filho mais velho foi o primeiro neto dos meus pais e dos meus sogros e a ajuda dos avós acabou por ser determinante para poder complementar a minha ausência. Se nos tivéssemos mudado para Lisboa perderíamos esse apoio de retaguarda. Foram períodos difíceis. Na altura vivíamos num terceiro andar sem elevador e a minha mulher muitas vezes levava os filhos ao colo quatro vãos de escadas até chegar a casa. Do ponto de vista mental e físico era duro. E era duro para mim estar a perceber isso à distância, mesmo que às vezes não expressasse esse incómodo", disse durante a campanha eleitoral.
No entanto, agora que os filhos já estão crescidos as condições reuniram-se para que Luís Montenegro e Carla não tivessem de enfrentar mais um longo e doloroso período de separação, principalmente numa altura desafiante em que o Primeiro-ministro vai precisar de todo o apoio.
No entanto, agora que os filhos já estão crescidos as condições reuniram-se para que Luís Montenegro e Carla não tivessem de enfrentar mais um longo e doloroso período de separação, principalmente numa altura desafiante em que o Primeiro-ministro vai precisar de todo o apoio.
Carla, recorde-se, passou por um momento difícil ao perder o pai pouco antes da eleição de Montenegro, enquanto o Primeiro-ministro já tinha vivido, no passado, vários momentos difíceis como a morte do pai, mas também do irmão, de forma inesperada, e prematuramente.