
Mais de cinco anos depois de ter deixado o Reino Unido ao lado de Meghan Markle em clima de guerra aberta com a família real britânca, o arrependimento de Harry é visível nos mais pequenos gestos e detalhes. Ao longo dos últimos meses, o príncipe mostrou-se disposto a dar o braço a torcer nas quezílias familiares e tem levado a cabo a verdadeiras cimeiras de paz, com a imprensa inglesa a dar conta que um encontro entre representantes do príncipe Carlos e de Harry aconteceu nas últimas semanas, no sentido de tentar perceber a viabilidade de o chamado 'enfant terrible' da realeza poder voltar a fazer parte da 'Firma'.
Carlos, com 76 anos, e a lutar contra um cancro, estará recetivo à ideia de ter o filho de volta, agrada-lhe a ideia de recuperar a união perdida, de estar mais tempo com Harry nesta fase particularmente vulnerável. No entanto, de acordo com especialistas em realeza, William não está a cooperar na missão de paz, mostrando-se irredutível, apesar de todas as intervenções para o demover, inclusivamente da mulher, Kate Middleton. "Tudo isto significa muito pouco sem a presença de William. É zero", admite o jornalista e comentador Rob Shuter, o que vai de encontro àquilo que uma fonte próxima do Palácio revelou ao 'Radar Online'.
"Harry até pode tentar, e conseguir, resolver as coisas com o pai, mas enquanto não houver uma conversa a sério com William, enquanto eles não resolverem os problemas, nada de efetivo vai acontecer. Para ele voltar a ter o apoio da família, o irmão é a peça chave e a única solução para acabar com a guerra."
Ainda segundo a mesma fonte, o principal problema reside, de facto, em William, uma vez que o príncipe - herdeiro ao trono de Inglaterra - perdeu em definitivo a confiança no irmão e sente que ao dar-lhe uma oportunidade, poderá colocar em perigo outros valores e ideais que defende e prejudicar, inclusivamente, a Coroa.
De acordo com a fonte, tudo seria naturalmente mais fácil se não existisse Meghan Markle na equação, uma vez que todos consideram que a duquesa tem uma influência nociva em Harry e que grande parte destas questões não estariam a ser colocadas se o príncipe não tive a sua vida ligada à da americana.
"Ninguém na família confia em Meghan, e enquanto ela estiver na vida de Harry há uma desconfiança sempre presente, que não permitirá que as coisas sejam totalmente sanadas", explica uma fonte, acrescentando que há muito que a confiança foi perdida de uma forma irreversível.
Segundo fontes relataram à imprensa britânica, Harry é "a última pessoa em que William pensa e a menor das suas prioridades" neste momento, pelo que a reconciliação entre aqueles que são os irmãos mais queridos dos britânicos é vista como um milagre, numa situação que só tende a piorar a partir do momento em que William for coroado rei e tiver carta branca para tomar todo o tipo de decisões. Conforme já foi noticiado, uma das primeiras coisas que o monarca pretende fazer quando chegar ao trono é tirar os títulos reais ao irmão e à cunhada, naquele que será o derradeiro corte entre William e Harry.