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De mal a pior! Carlos III e Kate Middleton em maus lençóis depois de revelada conversa de teor racista sobre o pequeno Archie

Um novo livro sobre Meghan Markle e o príncipe Harry está a abalar o palácio de Buckingham e uma tradução holandesa deixou escapar quem foram os envolvidos na conversa sobre a cor da pele de Archie.
Amarílis Borges
Amarílis Borges
30 de novembro de 2023 às 23:03
Coroação Carlos III, família real
Coroação Carlos III, família real
Coroação Carlos III, família real
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Coroação Carlos III, família real
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Coroação Carlos III, família real
Coroação Carlos III, família real
Coroação Carlos III, família real
Coroação Carlos III, família real
Coroação Carlos III, família real
Coroação Carlos III, família real

Os holandeses que compraram o livro ‘Endgame’ (‘Eindstrijd’) no primeiro dia em que chegou às bancas deverão ter em mãos uma versão em que dois membros da casa real britânica são identificados como autores dos comentários sobre a cor da pele do primeiro filho de Meghan Markle e do príncipe Harry.   

A tradução holandesa do livro de Omid Scobie foi retirada das bancas esta semana quando os leitores começaram a falar da polémica: o rei Carlos III e Kate Middleton seriam as pessoas a ter a conversa de teor racista, diz aquela tradução. Mas a editora Xander Uitgevers apressou-se em dizer que se tratou de um "erro" de tradução, embora não se saiba como dois nomes podem ser acrescentados numa tradução.

O jornalista Rick Evers comentou no programa ‘Good Morning Britain’ o que estava escrito na página 128 da versão holandesa. "Há dois nomes mencionados no livro?", questionou Richard Madeley. "Sim", respondeu o corresponde holandês. "O primeiro é muito específico; o segundo é um pouco vago se esta pessoa está mesmo envolvida na história", acrescentou, sem mencionar os nomes.

Os meios de comunicação britânicos têm tido cuidado com o erro da versão holandesa, devido aos impedimentos jurídicos. Mas Rick Evers leu no X (antigo Twitter) a passagem do livro em que o primeiro nome aparece. "Nestas cartas privadas, a confirmação da identidade foi dada: Carlos".

O nome do rei Carlos III é portanto o primeiro a ser identificado como autor do comentário. O nome de Kate Middleton aparece de forma vaga no livro, mas o apresentador Piers Morgan, um forte crítico de Meghan Markle – que chegou a perder o emprego na ITV por causa dos comentários agressivos contra a duquesa -, confirmou que a princesa de Gales é o segundo nome identificado na tradução holandesa.

"Vou-vos dizer os nomes dos dois membros seniores da realeza que aparecem na versão holandesa do livro porque, francamente, se um holandês pode entrar numa livraria e ver esses nomes então vocês, britânicos – que fazem pagamentos à família real britânica -, têm o direito também", disse, reafirmando que não acredita que os comentários são racistas.

"Os membros da realeza mencionados neste livro são o rei Carlos e Catherine, princesa de Gales", assegurou.

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Piers Morgan abandona estúdio

O jornalista Rick Evers também comentou no ‘Good Morning Britain’ que comparou com um colega a versão inglesa e a holandesa e ambos notaram que faltam algumas passagens na versão em inglês. "Algo foi apagado", provavelmente por questões legais, argumentou.

Carlos III mencionado em 'Endgame'
Carlos III mencionado em 'Endgame' Foto: DR

Omid Scobie, que também escreveu ‘Finding Freedom’, a biografia não autorizada de Harry e Meghan, garantiu: "Não há nenhuma versão que produzi que tenha nomes".

"O livro está disponível em várias línguas e infelizmente eu não falo holandês, por isso não vi a cópia com os meus olhos, mas se há erros de tradução tenho a certeza que a editora tem isso sob controlo", justificou, citado pela ‘CNN’, sem responder como dois nomes podem sofrer problemas de tradução.

O palácio de Buckingham ainda não reagiu às acusações na primeira versão holandesa do livro.

A CONVERSA DE TEOR RACISTA

Em março de 2021, Meghan Markle revelou na entrevista com Oprah Winfrey que o príncipe Harry disse que houve "preocupações e conversas sobre quão escura seria a cor da pele dele [o filho, Archie] quando nascesse".

"E sobre o que isso significaria", acrescentou antes de recusar dizer quem foram esses membros da família real. "Seria muito prejudicial a eles".

No entanto, o duque e a duquesa de Sussex fizeram questão de deixar claro que os comentários não foram feitos pela rainha Isabel II nem pelo príncipe Philip.

Na altura, o príncipe William teve uma rara reação às acusações de racismo na família. "Não somos uma família racista", disse aos jornalistas após um evento sobre saúde mental, em Londres.

As palavras do herdeiro do trono ecoaram na imprensa internacional, principalmente porque quatro anos antes foi revelado que a princesa Michael de Kent usou um alfinete alusivo à escravidão no primeiro almoço de Natal em que Meghan Markle esteve presente.

A princesa Michael de Kent foi a mesma que foi acusada de dizer a alguns convidados num jantar oficial em Nova Iorque que "voltassem para as colónias". Ela também admitiu ter fingido ser "africana mestiça". "Viajei em autocarros africanos. Queria ser escritora. Queria experiências desde a Cidade do Cabo até ao norte de Moçambique. Tive essa aventura com essas pessoas absolutamente adoráveis, especiais, e chamarem-me racista é uma facada no coração porque eu realmente amo essas pessoas", reagiu numa entrevista em 2004

A princesa Michael de Kent foi a mesma que foi acusada de dizer a alguns convidados num jantar oficial em Nova Iorque que "voltassem para as colónias". Ela também admitiu ter fingido ser "africana mestiça". "Viajei em autocarros africanos. Queria ser escritora. Queria experiências desde a Cidade do Cabo até ao norte de Moçambique. Tive essa aventura com essas pessoas absolutamente adoráveis, especiais, e chamarem-me racista é uma facada no coração porque eu realmente amo essas pessoas", reagiu numa entrevista em 2004

Para a princesa Michael de Kent, a imprensa britânica nunca a aceitou por ela ser estrangeira. Nascida Marie-Christine von Reibnitz, a mulher do primo de Isabel II é filha de um militar alemão membro do partido nazi durante a segunda guerra mundial.

O LADO SECRETO DE WILLIAM E KATE

O livro ‘Endgame’, de Omid Scobie, destaca as decisões unilaterais de William como príncipe de Gales, que têm irritado o rei Carlos III e revelado um lado com sede de poder do herdeiro do trono.

A utilizar informações de fontes próximas de Meghan Markle, com quem tem "amigos em comum", Omid sugere que William vê o pai, de 75 anos, como um rei de transição. O filho mais velho da princesa Diana não considera Carlos "competente o suficiente" para lidar de forma adequada com a situação do príncipe André, acusado de abuso sexual de uma menor no escândalo que envolve Jeffrey Epstein.

O palácio de Buckingham e o palácio de Kensington são alegadamente "colmeias de agendas concorrentes e ideias diferentes sobre modernização", diz o livro, citado pelo ‘Guardian’.

O rei também ficou irritado, escreveu o autor, depois de William ter decidido de forma unilateral afastar-se da madrinha e ex-dama de companhia Lady Susan Hussey, que em 2021 foi acusada de racismo depois perguntar insistentemente de onde Ngozi Fulani era "realmente". A ex-diretora da instituição de caridade Sistah Space é natural de Londres. De acordo com fontes do palácio, a decisão de William foi "uma resposta precipitada… instintiva". 

As atitudes de William já tinham gerado polémica no ano passado, seis meses antes da morte da rainha Isabel II. O então duque de Cambridge reuniu-se com os principais assessores da casa real para traçar "um plano" de modernização para a instituição. Carlos e Camilla não foram convidados. Omid Scobie recordou no livro este plano, afirmando que Carlos ficou "furioso" quando os assessores confirmaram a reunião.

Um novo lado de Kate Middleton também é descrito no livro, como "fria se não gosta de alguém" e "rainha impenetrável em treino – um sonho institucional tornado realidade".

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