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Fama, drogas e sexo! Apontada por vingar à sombra dos pais, filha de Johnny Depp veste a pele de 'bad girl' em série apelidada de "fantasia masculina sórdida"

Fruto da relação entre duas estrelas, Lily-Rose Depp é a figura central da série ‘The Idol’, que contém cenas muito explícitas. Já sofreu com anorexia e teve de lidar com os holofotes desde cedo. Agora, aos 23 anos, está pronta para uma nova aventura na sua vida, podendo-se estabelecer alguns paralelos com o percurso do pai, Johnny.
Afonso Coelho
Afonso Coelho
25 de maio de 2023 às 22:42
Lily-Rose Depp seguiu as pisadas do pai e está pronta para ter o mundo a seus pés
Lily-Rose Depp
Lily-Rose Depp
Lily-Rose Depp
Lily-Rose Depp
Lily-Rose Depp ao lado de Sam Levinson e The Weeknd, realizador e co-protagonista de 'The Idol', respetivamente.
Lily-Rose Depp brilhou na edição de 2023 do festival de Cannes.
Lily-Rose Depp
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Lily-Rose Depp
Lily-Rose Depp, Sam Levinson, The Weeknd
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Lily-Rose Depp

Para Lily-Rose Depp o berço foi de ouro, mas a vida nem sempre foi cor-de-rosa. Fruto da longa relação que uniu o ator Johnny Depp à cantora e atriz Vanessa Paradis, foi desde muito jovem alvo de uma grande atenção mediática, ao contrário do que sucedeu com o seu irmão, Jack.

A isto ajudou, claro, a escolha de carreira de Lily-Rose, emulando os seus pais numa caminhada em direção a Hollywood, não tendo demorado muito tempo a chegar ao destino. O seu primeiro filme, ‘Tusk’, estreou em 2014, quando tinha apenas 15 anos. Aos 16, foi convocada por Karl Lagerfeld para ser a nova embaixadora da Chanel.

Aos 23 anos, são já 11 as longas-metragens que compõem a sua filmografia, complementada por quatro nomeações para prémios de atriz mais promissora, duas delas nos prestigiosos prémios César. Acusada de ser uma ‘nepo baby’, isto é, de ter chegado à fama graças aos seus privilegiados contactos, leia-se laços familiares, na indústria, Lily-Rose diz não alinhar nesse tipo de discurso: "Claro que torna tudo mais fácil, mas as expectativas são extremamente altas. É estranho reduzir alguém à ideia de que apenas está lá por ser uma coisa geracional", confessou à ‘Elle’.

Agora, prepara-se para dar um passo à frente, como protagonista da polémica série da HBO, ‘The Idol’, cujos primeiros episódios foram recentemente apresentados em Cannes, e que foi um dos maiores destaques da comunicação social presente no famoso festival de cinema da cidade francesa, não necessariamente pelos melhores motivos.

A RELAÇÃO COM O PAI

Também no mesmo recinto, ainda que noutro dia, esteve o seu pai, Johnny Depp, que arrebatou a plateia presente com o seu desempenho no filme ‘Jeanne du Barry’, a longa-metragem que abriu o festival e que lhe valeu uma ovação em pé de sete minutos, marcando o seu regresso após o polémico duelo legal contra a ex-mulher, Amber Heard.

Johnny Depp não se livrou, claro, de ser o foco das críticas por parte de apoiantes da antiga companheira ao festival por lhe abrir as portas após tudo o que se sucedeu nessa disputa nos tribunais, inclusive por parte do elenco do filme ‘Le Ravissement’, que subiu a palco com a cara de Amber Heard estampada nas suas camisolas. Recorde-se que, ainda que o ator tenha vencido a contenda nos Estados Unidos, tal não acontecera no Reino Unido antes, com os tribunais britânicos a recusar a tese de difamação.

Voltando a Lily-Rose Depp, vale a pena mencionar que, no meio de todo o barulho ensurdecedor à volta deste tópico, a jovem absteve-se durante muito tempo de o comentar, levando até a acusações por parte de fãs da estrela de 'Piratas das Caraíbas' de que havia decidido abandonar o progenitor numa fase delicada, algo que depois esclareceu: "Quando é algo que é tão privado e pessoal e que de repente deixa de ser pessoal, eu sinto-me no direito de ter o meu jardim secreto de pensamentos", afirmou à ‘Elle’ em novembro de 2022.

"Durante grande parte da minha carreira, as pessoas quiseram definir-me pelos homens na minha vida, quer sejam os membros da minha família ou os meus namorados, ou o que seja. E estou muito pronta para se definida pelas coisas que eu faço", acrescentou.

Lily-Rose apenas voltaria a falar de Johnny Depp, desta vez já em Cannes, para demonstrar a sua felicidade por ambos estarem a apresentar novos projetos: "Estou super feliz por ele. Estou muito entusiasmada. E é fantástico que consigamos fazer projetos pelos quais estamos orgulhosos", frisou à 'ET Canada'.

Lily-Rose Depp herdou a beleza dos seus famosos pais
Lily Rose Depp
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Lily Rose Depp

O EXEMPLO DE JOHNNY

A forma como pai e filha brilharam sob as luzes dos holofotes do mesmo festival é, claro, apenas uma coincidência, mas a forma como ambos rentabilizam o falatório à sua volta pode não o ser.

Também Johnny, que somou papéis de sucesso pela carreira, teve uma vida pública muito agitada: ao longo das décadas de 1980 e 1990, sucederam-se relações com atrizes, como Sherilyn Fenn e Winona Ryder, ficou associado a uma imagem de consumo de álcool e drogas.

O norte-americano admitiria que tentou começar a alterar o seu comportamento após a morte do jovem ator River Phoenix, irmão de Joaquin Phoenix, no ano de 1993, após uma intoxicação provocada por drogas consumidas no espaço noturno Viper Room, que era em parte propriedade de Depp.

Contudo, já em setembro de 1994, quando namorava com a modelo Kate Moss, deixou um rasto de destruição num quarto do hotel Mark, em Nova Iorque, que redundou numa despesa de mais de 9 mil dólares e em algumas horas na prisão. "Achei engraçado, tenho de ir para a prisão por agredir uma moldura ou uma lâmpada. Os tabloides disseram que estava bêbedo e tive uma luta com a minha namorada. Isso é treta", disse numa entrevista à ‘Premiere’, em 1995.

O incidente não contribuiu para que se conseguisse descolar da fama de "bad boy" que mantinha há largos anos, mas esta faceta rebelde trouxe-lhe um elevado mediatismo. Foi capa da ‘People’, ‘The Advocate’ e da ‘Premiere’ nos tempos que se seguiram, e ganhou um aumento de protagonismo na indústria cinematográfica. "O caso do hotel não prejudicou a sua carreira. Estrela de cinema criminosa é um aspeto que o favorece", disse o realizador John Waters, amigo de Johnny Depp, segundo a ‘Esquire’, num artigo de 1995.

TAL PAI, TAL FILHA?

Lily-Rose sofreu de anorexia durante a adolescência, como admitiu à ‘Elle’, e teve uma relação com o ‘sex symbol’ moderno Timothée Chalamet, entre 2018 e 2020, que sucedeu no seu coração a Ash Stymest, o seu primeiro companheiro conhecido do público. Em março passado, revelou através das redes sociais ter começado uma nova história de amor, desta feita com a rapper Danielle Balbuena, conhecida pelo seu nome artístico 070 Shake.

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Lily-Rose Depp com 070 Shake Foto: Instagram

A atriz viu a sua notoriedade subir nos últimos dias, graças a este seu novo papel em ‘The Idol’, no qual interpreta Jocelyn, uma jovem estrela multifacetada que tem uma relação próxima com Tedros, um gestor de um espaço noturno com motivações duvidosas, interpretado pelo cantor The Weeknd (ou Abel Tesfaye, o seu nome real, que já referiu planear assumir com maior frequência). 

É neste enquadramento, aliás, que se podem encontrar alguns paralelos entre Johnny Depp e Lily-Rose Depp, com uma pequena troca: se na altura de maior rebeldia, o ator de 59 anos era conhecido por ter papéis contrastantes no grande ecrã, a sua filha, que não esteve no epicentro de muitos escândalos públicos, é destaque por dar vida a uma personagem controversa.

A realização está a cargo de Sam Levinson, responsável pela série ‘Euphoria’, que co-lidera o projeto com o próprio músico e que foi chamado após The Weeknd sentir que a realizadora inicial, Amy Seimetz, estava a impor uma perspetiva demasiado feminina ao guião.

As cenas explícitas da série chamaram à atenção imediatamente ao longo dos múltiplos textos que foram sendo redigidos pelas publicações presentes em Cannes. Desde uma cena em que a personagem de Lily-Rose vê uma fotografia sua com sémen na cara vazar nas redes sociais a uma outra em que se masturba com cubos de gelo, Levinson foi ainda mais longe do que o faz na série da HBO.

Todavia, desta feita, a crítica parece ter considerado que ir ainda mais longe é ir longe demais: o tema comum é que esta ousadia estará a disfarçar que a mensagem que tenta passar não ser suficientemente convincente. A ‘Slate’, por exemplo, escreveu que a série "tenta escandalizar o público com provocações tépidas, enquanto perde a noção da distinção entre sátira e exploração", enquanto a ‘Variety’ diz parecer uma "fantastia masculina sórdida" e a ‘Time’ acusa-a de "fingir expor a exploração enquanto se aproveita dela".

Não obstante tudo isto, a atenção que as descrições destes capítulos iniciais da série têm trazido garantiu que não faltarão pessoas a querer ver com os seus próprios olhos este novo projeto, cuja chegada à plataforma de streaming da HBO está agendada para o dia 4 de junho. Entre as impressões mais negativas, há algo que parece ser unânime: trata-se de um papel extremamente complexo, exigente e, acima de tudo, marcante para Lily-Rose Depp, com todas as condições reunidas para a catapultar para o estrelato.

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