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Os vícios secretos que unem a princesa Diana ao príncipe Harry: o oculto, os tratamentos alternativos e os encontros com o Além

Quase 30 anos após a morte da princesa Diana, o príncipe Harry admite ter o mesmo fascínio pelo oculto e até acredita ter tido um encontro com a mãe.
Amarílis Borges
Amarílis Borges
24 de outubro de 2024 às 22:44
Princesa Diana, Lady Di
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Médiuns, espiritualistas, astrólogos, curandeiros, leitores de tarot, médicos alternativos, incluindo especialistas em reflexologia, aromaterapia, acupuntura e hipnoterapia enchiam o palácio de Kensington, em Londres, a convite da princesa Diana, que foi muitas vezes considerada "viciada" no oculto. Quem já mostrou ter herdado a curiosidade da mãe foi o príncipe Harry.

"No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, ela andava com todo o tipo de pessoas", disse um antigo funcionário do palácio a Sally Bedell Smith, autora de ‘Diana in Search of Herself: Portrait of a Troubled Princess’, citado pela edição norte-americana ‘Vanity Fair’.

Pelo menos oito profissionais eram consultados pela princesa Diana com regularidade: a astróloga Penny Thorton, a vidente Betty Palko, que era espiritualista, o naturopata Roderick Lane, a médium Sally Morgan, a astróloga Debbie Frank, o clarividente Vasso Kortesis, a médium Rita Rogers e o curandeiro radiestesista homeopático Jack Temple.

Alguns desses mesmos curandeiros acreditavam que Diana estava a ser explorada por falsos profetas. "Diana era uma das pessoas mais inseguras que eu já tinha conhecido", declarou Simone Simmons, que diz ter sido uma das grandes amigas da antiga princesa de Gales. "Essa dor interior levava-a a procurar alívio e conforto de formas muito estranhas, e dificilmente havia uma terapia que, num momento ou noutro, ela não tivesse experimentado. Algumas eram indiscutivelmente benéficas, outras eram puro charlatanismo, algumas eram mesmo prejudiciais".

Diana acreditava fortemente que a condessa Cynthia Spencer, a sua avó, cuidava dela a partir do mundo espiritual, dizia ter muitas vezes ‘déjà vu’ e acreditava que, numa vida passada, tinha sido freira e uma antiga mártir cristã.

A mãe de William e Harry "tinha uma coleção de pedras rúnicas com símbolos inscritos que guardava num pequeno saco de pano. Sentava-se no chão, pedia-me para relaxar e para pensar no que estava à minha volta. Depois, ela própria escolhia as pedras rúnicas, espalhava-as no tapete (o que insistia em fazer), dizia-me para fechar os olhos e concentrar-me, e depois fazia uma leitura. Ficava muito contente quando as suas previsões se concretizavam, o que, confesso, acontecia sempre", recordou Simone Simmons.

Ao longo dos anos, Diana também começou a acreditar que conseguia reconhecer doenças nos outros. "Decidiu que Nelson Mandela tinha algo de errado com o baço e os rins e disse-lhe isso durante a sua visita à África do Sul em 1997, quando ele tinha o cotovelo inchado", contou também a amiga e curandeira de Lady Di. "Mandela gostava muito de Diana, mas só Deus sabe o que ele pensava do seu diagnóstico."

A INFLUÊNCIA QUE FICOU NO PRÍNCIPE HARRY

No livro de memórias ‘Spare’, ‘Na Sombra’, na versão portuguesa, o príncipe Harry contou que visitou uma mulher com "poderes espirituais" e teve um encontro com a mãe, mais de 20 anos após o trágico acidente que tirou a vida da princesa Diana. "Estás a viver a vida que ela não pôde viver", relatou a médium em jeito de mensagem de Diana, após a decisão do duque de Sussex de deixar as funções como membro sénior da casa real britânica.

Para tentar provar a veracidade daquelas palavras, a mulher disse a Harry que Diana viu o pequeno Archie, o filho mais velho de Harry e Meghan Markle, a derrubar uma árvore de Natal e a quebrar um enfeite que tinha o formato da rainha Isabel II. "A tua mãe diz que se riu um pouco com isso", relatou Harry no livro, afirmando também que estava emocionado ao ouvir aquelas palavras.

Além da curiosidade pelas consultas com médiuns, Harry foi mais longe nas tentativas de curar as suas dores. Em ‘Spare’, o príncipe de 40 anos revelou que experimentou alucinogénios como "ayahuasca, psilocibina e cogumelos". "Eu nunca recomendaria que as pessoas fizessem isso de forma recreativa", disse Harry em entrevista no ‘60 Minutos’, com Anderson Cooper. "Mas, se o fizermos com as pessoas certas, se estivermos a sofrer de uma grande perda, tristeza ou trauma, então estas coisas podem funcionar como um remédio".

"Para mim, [os alucinogénios] limparam o para-brisas, a miséria da perda", afirmou. "Tiraram-me a ideia que eu tinha na cabeça de que precisava de chorar para provar à minha mãe que tinha saudades dela. Quando, na verdade, tudo o que ela queria era que eu fosse feliz".

Harry estava prestes a fazer 13 anos quando a princesa Diana morreu em Paris, aos 36 anos. O luto do filho mais novo do rei Carlos III durou anos, em alguns dos quais ele não acreditava na morte da mãe, pensando tratar-se de um plano de fuga.

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