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Quem quer destruir Charlene do Mónaco?

Há ou não uma campanha mediática para prejudicar a imagem da mulher de Alberto do Mónaco? A ser verdade, quem tem a ganhar com isso e quais os dividendos que pode tirar ao rebaixar, humilhar e excluir a sul-africana da vida real do pequeno principado.
Ana Cristina Esteveira
Ana Cristina Esteveira
21 de setembro de 2023 às 23:30
Charlene e Alberto do Mónaco
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Charlene e Alberto do Mónaco
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Charlene e Alberto do Mónaco
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Charlene e Alberto do Mónaco

Nunca houve um casamento real tão envolvido em rumores de crise como o do príncipe Alberto do Mónaco e Charlene Wittstock. Desde que subiram ao altar no dia 1 de julho de 2011 que se tornou impossível travar uma enorme onda de boatos sobre a infelicidade da noiva sul-africana. Ao longo destes 12 anos de matrimónio têm sido muitas as especulações e muita tinta tem corrido. O mundo inteiro questiona-se sobre qual é afinal a verdadeira situação da relação do príncipe regente do principado mais glamoroso do mundo com a sul-africana com quem casou. Há por detrás deste casamento interesses obscuros ou amor? São ou não felizes? Será verdade que existe algum contrato que obriga a sul-africana a manter-se no "Rochedo"? As perguntas e as dúvidas são muitas e as respostas são declaradamente insuficientes perante tanta curiosidade.

E na ausência de uma explicação oficial plausível e que soe minimamente verídica, a verdade é que é impossível não reparar [e continuar a falar] nos sinais de sofrimento e de inconformismo que a antiga atleta sul-africana revela sempre que é vista em público. Tornou-se conhecida no mundo inteiro como a "Princesa que nunca sorri" ou "A Princesa triste", tal o seu semblante carregado por estar presa a um casamento que não é aquilo com que sonhava desde menina. Mas apesar de toda a tristeza espelhada no seu olhar, parece que Charlene não consegue escapar a este casamento.  Há pouco menos de dois anos foi protagonista de manchetes pelo seu misterioso desaparecimento. Ficou longos meses retida na África do Sul por um suposto problema de saúde do foro otorrinolaringológico. Depois, regressou ao principado, mas não permaneceu. Voltou a deixar marido e os filhos por estar alegadamente exausta. Física e psicologicamente. Foi internada numa clínica de luxo na Suíça e por lá permaneceu mais uns meses. Voltou ao Mónaco e parece fazer um enorme sacrifício para assumir a sua agenda oficial. Os seus compromissos como primeira-dama.

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Foi assim que o palácio do Mónaco assinalou o aniversário da princesa Charlene

PRESA A UM CASAMENTO REGIDO POR UM RÍGIDO CONTRATO PRÉ-NUPCIAL 

Há a convicção generalizada de que Charlene Wittstock não se sente bem no país que adotou quando casou. O seu maior desejo seria poder regressar a "casa", para junto dos seus e esquecer o Mónaco. Mas impedem-nas as consequências demasiado castigadoras. Haverá um acordo pré-nupcial que estipula que a sul-africana perde o direito a estar com os filhos em caso de divórcio. Isto significa que, caso decida deixar o Mónaco, terá de deixar Jacques e Gabriella para trás. Em caso algum seria concedida a autorização das duas crianças acompanharem a mãe. Assim Charlene resiste. Mesmo que combalida. Muito combalida, mesmo!

Perante todo este cenário, à princesa monegasca [monegasca por casamento] só restam três hipóteses. Primeira: permanecer casada, mas levar uma vida separada do marido (como tem acontecido até aqui) e continuar a usufruir de todas as mordomias inerentes ao seu estatuto. Segunda: Divorciar-se, perder regalias, mas continuar a viver no Mónaco para ter os seus filhos por perto. Terceira e última: divorciar-se, deixar o principado, que ela tanto odeia, e perder o contacto frequente com Jacques e Gabriella. Com as cartas todas em cima da mesa, cabe à princesa fazer a sua escolha, mas resta saber se ela estará em condições de decidir seja o que for, tal o seu estado psicológico.

HÁ UMA CAMPANHA ARQUITETADA CONTRA CHARLENE?

Estado de espírito esse que é consequência de tudo o que tem vivido nestes 12 anos de casamento. Desde que aceitou trocar alianças com o príncipe regente do Mónaco que parece ter sido montada uma "campanha" mediática cujo objetivo é denegrir a imagem de Charlene Wittstock. Tudo o que vem a público parece escolhido a dedo para dar um retrato menos positivo da antiga nadadora olímpica. Já Alberto acaba sempre por ficar bem na fotografia que é dada a conhecer do casal real. Quem tem interesse em colocar a sul-africana num papel desfavorável? Fazer dela a grande vilã e a principal culpada pelos problemas matrimoniais? Não há, claro, respostas a estas questões tão pertinentes.

Há, no entanto, uma coisa que é certa: Charlene nunca foi bem recebida pelos Grimaldi e, quando se fala nos Grimaldi, falamos, essencialmente, das duas cunhadas, as princesas Carolina e Stephanie [mais a primeira do que a segunda]. Charlene nunca pode contar com o apoio delas. Nenhuma das duas terá considerado a sul-africana uma digna sucessora de Grace Kelly. Estava longe de ter a beleza, o requinte e o glamour da mãe. Além do mais, nem sequer tinha a formação exigida a alguém que seria princesa do Mónaco e nem provinha de uma família da elite europeia. Não tinha berço, consideraram as irmãs de Alberto. Mas enquanto Stephanie apenas ignorou a cunhada, Carolina terá uma relação mais conflituosa com a antiga atleta olímpica. Com o casamento do irmão, a filha mais velha de Rainier teve obrigatoriamente que assumir um papel secundário. Carolina não gostou disso, pois desde que a mãe morreu prematuramente em 14 de setembro de 1982, num trágico acidente de viação, que era ela que desempenhava o papel de primeira-dama do Mónaco. Primeiro, ao lado do pai e, depois, ao lado do irmão. Charlene sentiu desde o início esta falta de acolhimento e ausência de afeto dos Grimaldi para com ela. Isto fez com que se isolasse cada vez mais. Há quem fale até que mergulhou numa severa depressão pela solidão que sentia longe da sua verdadeira casa e dos seus.

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As imagens do romance de Charlene e Alberto do Mónaco

RUMORES OU VERDADES?

Mas o que é que foi posto a circular que tanto prejudica a imagem da princesa? Eis apenas os factos mais arrasadores para a sul-africana.

  1. A falta de condições de Charlene para assumir as suas responsabilidades de primeira-dama, pois nunca se mostrou muito entusiasmada com as suas obrigações reais e nem sequer sabe falar francês corretamente e mantém a teimosia de falar inglês em privado. Esta falta de vontade da mulher de Alberto em aprender o idioma oficial do Mónaco e o seu desinteresse por tudo o que tem a ver com o principado é altamente reprovado pelos súbditos. E é essa a razão pela qual os monegascos preferem ver a princesa Carolina, irmã de Alberto, a assumir a tarefa da regência, caso aconteça algo de grave com Alberto. Isto, até Jacques ter idade e estar preparado para assumir a regência do ‘Rochedo’.
  2. É uma mãe negligente. Faz longa temporadas longe dos filhos, não se ocupa deles entregando-os, regra geral, nas mãos de governantas e amas. Quando Charlene não se encontra no Mónaco ou prefere não aparecer em público, é sempre Alberto que vemos a assumir o papel de pai atento, carinhoso e preocupado com Jacques e Gabriella. A própria princesa Carolina terá acusado a cunhada de ser uma mãe ausente.
  3. De Charlene também se diz ser uma mulher altamente gananciosa. Estará mais interessa nos cerca de 12 milhões de euros que recebe anualmente para se manter casada com Alberto do que com a sua própria felicidade conjugal. Correram igualmente rumores de que a princesa, vinda de uma família de classe média, estará dependente do status e do poder que adquiriu por casamento. E terá isso que a impediu de recusar subir ao altar com Alberto.
  4. Que leva uma vida paralela. Já lhe foram atribuídos alguns amantes, mas a verdade é que nunca vieram a público provas contundentes da suposta infidelidade. Recentemente, acusaram-na de ter um caso com um milionário russo, o mesmo que foi namorado de Naomi Campbell.
  5. Por fim, que tem uma relação péssima com os enteados. Nunca terá aceitado Jasmin Grace e Alexandre Coste, os dois filhos ilegítimos nascidos antes de Alberto casar com Charlene. Dela pintou-se a imagem de uma madrasta vingativa e malévola, muito à semelhança de alguns filmes da Disney.

Toda esta "campanha" acaba por fazer com que Charlene se torne uma mulher ainda mais insegura e altamente afetada por não conseguir desmentir todas estas notícias e colocar-lhes um travão. Ao longo destes anos, a mulher de Alberto do Mónaco tem-se sentido "julgada e incompreendida" pelo povo, conforme revelou uma amiga à revista 'Paris Match': "Rapidamente se sentiu julgada e incompreendida. Então, acabou por se fechar para se proteger", adiantou essa amiga da princesa. Quando em dezembro de 2014 nasceram os gémeos Jacques e Gabriella, Charlene acreditou que esse acontecimento tão feliz fizesse com que passasse a ser aceite pelos Grimaldi e pelos monegascos. Mas isso não aconteceu. A princesa continuou a sentir-se mal-amada e excluída. Além disso, sente que cada passo ou gesto seu são sempre analisados à lupa ou deturpados. Voltamos a questionar: "Quem é que ganha com isto?".

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