
A irmã mais velha de Georgina Rodríguez voltou à televisão para fazer um apelo desesperado à companheira de Cristiano Ronaldo, desta vez abrindo a porta da sua casa na província de Castellón, localizada na comunidade valenciana, onde está a viver com os três filhos e o companheiro sob o risco de o teto cair.
Patricia Rodríguez apresentou-se em público pela primeira vez em setembro de 2018. É meia irmã paterna de Gio, seis anos mais velha, fruto de outra relação que o pai, o argentino Jorge Rodríguez, mantinha supostamente ao mesmo tempo que já estava com a mãe de Gio, Ana Maria Hernandez. A sua mãe morreu quando ela tinha 11 anos e aí mudou-se para a casa do pai e da madrasta para estar ao lado das irmãs. Mas Patricia acabou por ser enviada para um colégio interno no início da adolescência, quando o pai foi apanhado por tráfico de drogas.
Mas os pedidos não ficaram por aí. O pai das três irmãs acabou por falecer quatro meses daquela entrevista, no aniversário de Georgina, o que levou a companheira de Ronaldo de volta ao país onde nasceu ao lado da irmã Ivana para se despedirem de Jorge. Patricia ficou revoltada por ter sido excluída do momento e voltou a fazer acusações em público.
A empregada de restaurante de 35 anos passou a acusar Georgina de lhe negar o momento de despedida com o pai, e de ter prometido entregar-lhe as cinzas de Jorge mas de nunca o ter feito.
Desde a morte do antigo jogador de futebol, que foi condenado em 2003 a 11 anos de prisão por contrabando de cocaína entre Espanha e França, que Patricia perdeu contato com as irmãs. As declarações polémicas não ajudaram.
UM SUCESSO, UM ATAQUE
Patricia Rodríguez subiu o tom das acusações contra Georgina no início do ano passado, quando a Netflix lançou a série ‘Soy Georgina’ e a espanhola celebrava o sucesso do projeto de férias no Dubai, grávida pela segunda vez, ansiosa por aumentar a família com Cristiano Ronaldo.
De Espanha chegavam as acusações de Patricia, no programa ‘Sabado Deluxe’, onde falou das histórias que Gio excluiu do seu ‘reality show’, do passado do pai a preparar as drogas para vender, as armas que havia em casa e de ter sido privada de crescer com as irmãs depois que o pai foi apanhado por tráfico.
Em novembro, Patricia revelou que tinha perdido o emprego que lhe pagava um ordenado de 700 euros, estando com dificuldades para comprar comida e pagar a renda, uma declaração que acompanhou com um pedido de ajuda desesperado para que Georgina ajudasse os sobrinhos.
Mas ao ver que o seu pedido não ia ser atendido, Patricia voltou a público um mês depois, a fazer ameaças. "Tens muito pouco coração. Acho que és uma desavergonhada. És uma má pessoa", afirmou, irritada, no programa ‘Socialite’. "Toda gente fala mal de ti agora, por alguma coisa será. Georgina, não queria ter um conflito ou chatear-me muito e falar do que não devemos falar. Também não gostaria que as pessoas soubessem a verdade".
Esta semana, a Netflix começou a promover a segunda temporária da série ‘Soy Georgina’, ainda sem data se estreia na plataforma de streaming, e a irmã de Gio voltou a fazer outro apelo em lágrimas.
"É muito triste estar assim, sozinha e sem a ajuda de ninguém", disse, em entrevista ao ‘Espejo Público’, da Antena 3. "Tenho que rezar para que não chova porque, se chover, a água cai em mim por aquele vazamento".
Na casa onde vive com o companheiro e os três filhos, Patricia coloca dois colchões no chão da cozinha para dormir. Para cozinhar pede ajuda a uma vizinha ou à sogra. Nas paredes estão rachaduras e marcas de humidade. A mulher também não esconde o acúmulo de lixo e loiças sujas em casa. Já com um novo trabalho, o ordenado supostamente só dá para pagar as despesas básicas. "Elas são as minhas irmãs e não entendo porque não querem saber de nada", declarou. "Não sei se é porque têm vergonha de mim".
Nesta nova entrevista, a mulher de 35 anos contou que quer reaproximar-se das irmãs e que Georgina "merece" a vida de luxo que está a ter.
A RESPOSTA DE GEORGINA RODRÍGUEZ
Do lado de Georgina não há dúvidas: só duas pessoas do seu passado importam, a mãe, Ana María Hernandez, que nunca apareceu em público, e a irmã Ivana. E mesmo assim só uma delas é a pessoa mais importante.
"Sem dúvida, a minha irmã Ivana é tudo para mim. Ela foi, em muitos momentos, mãe, pai, amiga... o meu pilar fundamental. O meu apoio nos momentos de solidão e também nos mais felizes da minha vida. E, ao lado dela, Las Queridas, os meus amigos de sempre", declarou em entrevista à 'Elle', em dezembro.
Georgina e Ivana partilham uma memória de infância traumática. As duas ficaram a viver sozinhas, em Jaca, sob a supervisão de uma ama quando a mãe mudou-se para Roma em busca de trabalho. Ana María não é natural daquela localidade, a sua família - como a avó das meninas e os tios - viviam em Múrcia, a quase 700 quilómetros de distância de Jaca, pontos opostos de Espanha, mas a mulher deixou as filhas crianças com a vizinhança para trabalhar em outro país. Georgina e Ivana chegaram a ser sinalizadas pela Comissão de Proteção de Menores de Aragão como crianças de risco, em 2002.