
Ao longo dos últimos oito anos, Cláudia Campo deixou a vida de anonimato para passar a aparecer de braço dado com Pinto da Costa. Foi a 'senhora' que se seguiu a Fernanda Miranda e se ao início poucos depositavam grandes expectativas em torno deste relacionamento, o passar dos anos mostrou que as vozes críticas estavam erradas. Discreta, na sombra e sem se envolver em dramas e polémicas, a bancária soube conquistar o seu lugar na família. Ao mesmo tempo que mantinha o seu trabalho no banco, afigurava-se como uma peça-chave no xadrez da vida do presidente portista, que em 2023 fez dela a sua última mulher, no quinto e derradeiro casamento, civil, e sem a pompa de outros antriores.
Se o fez para acautelar o futuro de Cláudia ou simplesmente por amor, não é certo. Mas a verdade é que, à data da sua morte, a condição financeira da bancária passou a ser substancialmente mais desafogada. Em primeiro lugar, passou a ser dona do luxuoso T3 do antigo presidente portista, na zona das Antas, avaliado em meio milhão de euros, herdando ainda dois carros de luxo: um Jaguar e um Audi. Depois, há ainda movimentações bancárias denunciadas pelo filho de Pinto da Costa – Alexandre – que acusa a viúva de ter desviado património e exigindo-lhe 3,7 milhões de euros, o dinheiro que acredita ter herdado extra testamento do pai.
Um processo que terá de enfrentar na Justiça e para o qual se tem preparado, contando com a cumplicidade da filha de Pinto da Costa, Joana, e também do neto, Nuno, numa união contra Alexandre, que nos últimos anos de vida esteve de costas voltadas com o pai e acabaria deserdado em testamento.
A NOVA VIDA DE CLÁUDIA
Certo é que, depois da morte do marido, em fevereiro deste ano, a vida de Cláudia daria uma grande volta. Dos tempos em que se manteve à cabeceira do ex-presidente portista, já pouco resta. A bancária está agora mais liberta e tem feito o luto de Pinto da Costa bafejada por uma nova aura de riqueza, ainda que no Porto mantenha o estilo de vida recatado e discreto que sempre foi a sua imagem de marca.
Depois da morte de Pinto da Costa, não voltou à instituição bancária onde trabalha, não sendo certo se continuará a gozar de um período de baixa ou se essa é uma realidade que afastou da sua vida. Até porque, a partir de agora se quiser trabalhar será sempre uma decisão pessoal, uma vez que o marido deixou-lhe os cofres desafogados para que pudesse gozar da sua vida da forma que bem entendesse.
A par disso, há também a pensão de viuvez a que Cláudia tem direito, e que vai receber a título vitalício. O valor é uma incógnita, mas pouco depois da morte de Pinto da Costa chegou a ser noticiado que este poderia superar os cinco mil euros, deixando Cláudia numa nova e simpática condição de vida.
Nas últimas homenagens a Pinto da Costa, que se realizam a cada mês da data da sua partida, a viúva fez sempre questão de marcar presença, mostrando a relação salutar que continua a manter com a família do marido, numa união que faz a força, especialmente quando há que erguer trincheiras contra as investidas de Alexandre Pinto da Costa.