A velha máxima popular "quem não chora, não mama" assenta que nem uma luva à história que Toy conta, em exclusivo, na 'TV Guia' desta semana: "Quando tinha muitos concertos, nunca cobrei cachê para ir à televisões. Sempre considerei que era uma forma simpática de promover as minhas músicas. Só que, quando estoirou a pandemia, comecei a ser muito convidado para ir às TV."
O excesso de requisição teve, contudo, de ter uma contrapartida, como explica o famoso cantor de Setúbal:
"Sempre geri as minhas participações na base do instinto. Se um amigo me convida, não lhe cobro, vou na boa. Eh, pá, agora não posso estar um ano inteiro a dar borlas. Sei que as produtoras, nos orçamentos, têm parcelas para pagar a artistas. Achei justo, já que dou audiências, que me paguem. Não peço exorbitâncias, só que cubra as despesas."
Questionado pela mesma revista sobre o facto de outros cantores serem, ou não, gratificados pelas televisões, Toy dispara: "
Preocupo-me se os meus colegas estão bem ou mal. Agora não pergunto quanto ganham. Não ando a bisbilhotar cachês dos outros para acertar uma bitola para mim."
Toy, que numa entrevista recente à 'TV Guia' lamentou ter perdido em 2020, com a pandemia, centenas de milhares de euros, por ter cancelado todos os seus concertos, avança agora, também em exclusivo, qual foi a sua tábua de salvação no trágico ano em que o vírus atacou.
"A minha safa financeira em 2020 foi a novela 'Amor Amor', da SIC, e o convite que me foi endereçado pela SP Televisão", a produtora do formato onde temas da autoria do artista, como o 'hit' 'Do Lado do Amor', se tornaram virais e toda a gente canta.