É um dos membros mais populares e mais respeitados da família real de Espanha. Os súbditos reconhecem-lhe a faceta sofredora que manteve ao longo dos anos e que aguentou (falamos de um casamento infeliz e manchado por tantas infidelidades por parte de Juan Carlos) por bem da família e da Nação.
Sempre que surge em público, a rainha emérita apresenta-se com um rasgado sorriso, educadíssima e muito cordial. Contudo, a semana passada na cerimónia de entrega do Prémio Rainha Sofia de Pintura e Escultura, a mãe de Felipe VI, mostrou-se triste e semblante carregado.
A preocupação instalou-se de imediato entre os espanhóis. Só Jaime Peñafiel, jornalista e escritor e homem muito ligado aos Borbón, parece não ter qualquer tipo de inquietação quanto ao que se possa passar com a rainha emérita. Ele não esquece nem perdoa o que ela lhe fez no passado.
Vamos então ao segredo que o jornalista acabou por revelar e que envolve o nome de Sofia. No programa 'Buenos días', o cronista recordou a morte da sua filha Isabel, de apenas 21 anos, na sequência da sua adição de drogas.
Contou Peñafiel que pediu ajuda à então rainha, mas esta nunca lhe respondeu: "Portou-se muito mal. Terrível, terrível. Enviei uma carta pedindo audiência à rainha Sofia, a minha filha precisava de fazer uma desintoxicação e ela, a rainha, presidia a uma fundação contra a droga".
Apesar dos seus forços, a filha acabou por morrer. "O rei ligou-me, mas da rainha não tive nem uma palavra. Demorou um mês a dar-me os pêsames e fê-lo por carta. Uma atitude que me doeu muito", garantiu Peñafiel.
