
Durante décadas de reinado de Juan Carlos existiu entre a família real de Espanha e a imprensa uma espécie de "pacto" para que muitos dos escândalos ocorridos no interior do Palácio da Zarzuela nunca viessem a público.
Só esse mesmo "compromisso" justifica o facto de só agora se começarem a saber os "podres" do passado do atual rei emérito. Os escândalos sucedem-se a um ritmo impressionante e o nome de Juan Carlos nunca esteve tão mal visto pelos súbditos, mesmo por aqueles que durante anos o adoravam e tinham-no como um exemplo.
Agora, veio a público mais uma grande falta de respeito para com a mulher que sempre esteve a seu lado e é a mãe dos seus três filhos, a rainha emérita Sofia. Mais uma humilhação pública. Além de fortes indícios de corrupção que recaem sobre Juan Carlos.
Notícias recentes envolvem também o nome de Marta Gayá, aquela que é considera como "o amor verdadeiro e mais longo" do rei emérito. Foi o próprio Juan Carlos que o garantiu numa conversa telefónica com o amigo Josep Cusí: "Nunca fui tão feliz".
Generoso com a amante, Marta recebeu dois milhões de euros de oferta. As entregas, de um milhão de cada vez, realizaram-se entre 2011 e 2012, conforme revela 'OK Diario'.
Os "testas de ferro" do pai do rei Felipe VI utilizaram a mesma conta da offshore do Panamá Fondation Lucum no Banco Mirabaud. Foi desta conta que também saíram 65 milhões para Corinna Sayn Wittgenstein [a amante alemã], em 2012.