A grande dor de Cuca Roseta, que revive traumas do passado com a separação: "Não foi fácil encontrar alguém que me amasse"
Criou o filho mais velho sozinha e, apesar de sempre ter sonhado com uma vida amorosa estável, somou romances que acabavam de uma "forma fria". Tudo mudou quando conheceu João Lapa, que lhe devolveu a crença no amor, mas agora que ele terminou o casamento, a fadista está de novo a braços com mais sofrimento amoroso.
Cuca Roseta termina o ano de maneira difícil com o anúncio da sua separação de João Lapa, com quem estava junta há dez anos e casada há sete. Um duro golpe para a artista, que julgava ter encontrado a sua estabilidade ao agente FIFA, que lhe permitisse enterrar em definitivo os fantasmas do passado e viver a vida com que sempre sonhou.
Em entrevista no passado, a fadista já tinha admitido que a sua vida sentimental foi marcada por vários momentos infelizes que a levaram, inclusivamente, a criar o filho mais velho, Lopo, praticamente sozinha, algo que a magoou bastante.
"Fez-me sofrer muito o Lopo ter o pai sempre longe. Percebia, como psicóloga que sou também, a falta que lhe fazia o pai", desabafou, revelando ainda que sempre sonhou seguir o exemplo dos pais, que conseguiram manter o casamento e a família unida.
"Não tive uma vida muito fácil no lado amoroso, sofri bastante. Sempre quis encontrar o príncipe encantando dos filmes da Disney, e, por mim, gostava de ter tido só um namorado, ter casado com ele e ter ficado com ele para o resto da vida. [...] Tive várias tentativas que não correram bem e sofri muito. Isso trouxe-me bastante tristeza, mas também foi bom, porque toda a tristeza faz-nos crescer", revelou em entrevista a Fátima Lopes.
Na altura, Cuca mostrava-se também feliz por ter encontrado João Lapa, pai da sua segunda filha, Benedita, com quem julgava ter construído um amor para a vida. "Ele é a pessoa que mais admiro. Estes namoricos que fui tendo, quando eu percebia que eles [os namorados] não tinham os valores que eu esperava, acabava os relacionamentos de uma forma muito fria. E a minha mãe tinha muito medo e dizia que, se calhar, eu tinha um problema, porque estava à procura de uma pessoa perfeita. Eu dizia que apenas estava à procura de uma pessoa que tivesse o coração parecido com o meu, que fosse uma pessoa mais de dentro, um bocadinho como o fado, é uma música que vem de dentro. Quando a beleza vem de dentro, arrasa a beleza que está cá fora. E o amor para mim tinha de ser assim, alguém que gostasse de mim. Não foi fácil encontrar alguém que me amasse exatamente como sou."