Daniela Ruah esteve à beira da rutura. Marido salva-a da depressão: "Tinha ido para a casa de banho chorar baba e ranho"

Em entrevista ao 'Alta Definição', Daniela Ruah, 39 anos de idade, a anfitriã do reality da SIC 'Os Traidores', contou como se salvou de uma depressão no final de 2019.

"Em dezembro de 2019 estava triste, chorava por tudo e por nada. Às duas da manhã tinha saído da cama e tinha ido para a casa de banho chorar baba e ranho. Voltei para a cama acordei o David (Paul Olsen, marido) e disse-lhe: 'Preciso que fales comigo'. Lá está, ele é o meu parceiro, a minha estabilidade. 'Estou-me a sentir desequilibrada. Fala o que quer que seja, não tem que ser sobre este assunto em particular'".

David Paul falou com ela, Daniela conseguiu descansar, relaxar e adormecer, mas não estava resolvido: "Não me conseguia sentir feliz. Havia ali uma depressão qualquer que se estava a desenvolver. Decidi ir a uma psicóloga. Falar tudo, explicar tudo. E o que ela me disse foi que sentia que me estava a faltar tempo para mim. Quando choras e vais a correr para a casa de banho é o teu corpo a obrigar-te a ir passar tempo sozinha", diz, confirmando ter sido esse o seu momento de consciencialização do problema.

Tinha-se esquecido dela...

E como terá começado a depressão de Daniela Ruah? Com uma conversa com o marido, em que este não teve qualquer culpa do resultado. "A minha tristeza começou quando o meu marido chegou a casa e me disse que alguém lhe perguntou quais eram os meus hobbies. Quando me disse que sabia o que gosto de fazer, mas que não sabia o que lhe havia de dizer", conta Daniela, concluindo o que sentiu então: "Eu não tenho hobbies!... Tudo o que faço é para os outros".

A estrela da série 'Investigação Criminal LA' jura que adora o seu trabalho, mas tudo o resto absorvia-a como se fosse um vórtice. "O meu horário era o horário das crianças. A comida era para as crianças. O trabalho de casa, preparar a roupa ou termos tempo para os nossos parceiros de vida. E apercebi-me que tudo o que fazia não era em função de mim, mas do mundo à minha volta. Quando percebi que o problema estava aí resolvi-o. Comecei a fazer questão de passar mais tempo sozinha. Fazer uma massagem, uma aula", remata.