"Explosivo e megalómano": Elon Musk está viciado em ketamina e efeitos da droga geram preocupação

Durante uma sessão no Plenário, no início do mês de março, o político francês Claude Malhuret deu que falar pela seguinte frase: "Elon Musk é um bobo da corte sob os efeitos da ketamina". Pretendia, assim, alertar como o bilionário dono da Tesla se estava a deixar levar pelo consumo desta droga que, apesar de ser legal em determinadas dosagens, é cada vez mais popular em determinados circuitos, sendo usada como droga recreativa.

Numa entrevista dada há cerca de um ano, aquele que é o braço-direito de Donald Trump já tinha admitido que usava a droga, mas que o fazia com moderação para tratar a depressão de que sofre há vários anos. "Tomo com prescrição médica, a cada duas semanas ou algo assim".

Porém, em dados recentes, o Wall Street Journal denunciava que, além das pequenas doses de tratamento, Elon Musk usava também as drogas em quantidades muito mais elevadas, em festas privadas, sendo que os mais próximos demonstravam já uma certa preocupação com a adição do dono da Telsa à Ketamina, uma vez que a droga estaria a potenciar o lado mais "explosivo e megalómano" de Musk.

"A ketamina atua no cérebro de uma forma que relaxa os mecanismos de autocontrole. Se uma pessoa com megalomania toma uma substância que o desinibe, vai agir de maneira ainda mais megalómana", explicou ao 'La Vanguardia' Eduard Vieta, chefe do Serviço de Psiquiatria do Hospital Clínic de Barcelona.

A droga tem ainda efeitos analgésicos, alucinogénos e dissociativos. "Faz com que o paciente se sinta não só dissociado da sua dor, como de tudo à sua volta".

Ainda assim, quando falou do uso da droga, Musk garantiu que apenas a utiliza para tratar o seu estado depressivo, que volta e meia se manifesta e acredita ser hereditário.